Porto Alegre, 5 de maio de 2023 – Os preços da soja reagiram nesta semana mais curto no mercado brasileiro. Mas nada que justificasse uma melhora consistente na comercialização. Em geral, devido aos baixos preços, os negócios são pontuais. Os produtores temem por quedas ainda mais consistentes, mas vendem apenas o necessário para fazer caixa.
Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos subiu de R$ 132,00 para R$ 133,00 na semana. Em Cascavel (PR), o preço passou de R$ 125,00 para R$ 129,00. A cotação em Rondonópolis (MT) avançou de R$ 116,00 para R$ 117,00.
No Porto de Paranaguá, a cotação subiu de R$ 136,00 para R$ 140,00. Os prêmios de exportação seguem negativos, mas apresentaram leve melhora e garantiram a recuperação no físico. A lentidão nos negócios restringiu a oferta e garantiu a melhora nos referenciais.
Na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT), os contratos com vencimento em julho tiveram desvalorização de 0,1% até o fechamento da quinta. O bom desenvolvimento das lavouras nos Estados Unidos e o avanço do plantio mantém o mercado sob pressão. Além disso, há aversão ao risco no financeiro, contaminando as commodities agrícolas.
No câmbio, poucas alterações. A moeda americana segue abaixo de R$ 5,00 e fechou a quinta a R$ 4,993, com elevação de 0,1%.
Para a próxima semana, o mercado deve voltar as suas atenções para o relatório de maio do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). Os dados de oferta e demanda americano e mundial serão divulgados na sexta, dia 12.
Dylan Della Pasqua (dylan@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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