Porto Alegre, 29 de novembro de 2022 – Em outubro de 2022, os preços da indústria caíram 0,85% frente a setembro, variação menos intensa do que a de setembro frente a agosto (-1,89%). As quatro maiores variações de outubro foram em: outros produtos químicos (-4,58%); indústrias extrativas (-3,44%); madeira (-2,39%); e refino de petróleo e biocombustíveis (-1,40%).
O setor industrial de maior destaque na composição do resultado agregado foi o de outros produtos químicos, responsável por -0,44 ponto percentual (p.p.) de influência na variação de -0,85% da indústria geral. Ainda neste quesito, outras atividades que também sobressaíram foram refino de petróleo e biocombustíveis, com -0,17 p.p. de influência, indústrias extrativas (-0,17 p.p.) e alimentos (-0,10 p.p.).
O acumulado no ano atingiu 5,04% ante 5,95% de setembro/2022. A título de comparação, no último ano (2021) a taxa acumulada até o mês de outubro havia sido de 26,69%. As maiores variações no acumulado em outubro de 2022 foram em: papel e celulose (17,54%), refino de petróleo e biocombustíveis (16,26%), impressão (15,81%) e vestuário (14,77%). As principais influências foram registradas em refino de petróleo e biocombustíveis: 1,81 p.p., alimentos: 1,28 p.p., metalurgia: -0,67 p.p. e veículos automotores: 0,58 p.p.
O acumulado em 12 meses foi de 6,50%, ante 9,84% de setembro. As quatro maiores variações foram: refino de petróleo e biocombustíveis (23,00%); impressão (19,94%); bebidas (18,37%); e fabricação de máquinas e equipamentos (17,01%). Já os setores de maior influência foram: refino de petróleo e biocombustíveis (2,45 p.p.); alimentos (1,90 p.p.); indústrias extrativas (-0,99 p.p.); e metalurgia (-0,95 p.p.).
A variação de preços de -0,85% em relação a setembro repercutiu da seguinte maneira entre as grandes categorias econômicas: 0,78% em bens de capital, -1,66% em bens intermediários e 0,19% em bens de consumo, sendo que a variação observada nos bens de consumo duráveis foi de 0,39%, e bens de consumo semiduráveis e não duráveis foi de 0,15%.
A principal influência dentre as Grandes Categorias Econômicas foi exercida por bens intermediários, com peso na composição do índice geral de 58,03% e respondeu por -0,97 p.p. da variação de -0,85% nas indústrias extrativas e de transformação.
Completam a lista, bens de consumo, com influência de 0,06 p.p. e bens de capital com 0,06 p.p.. No caso de bens de consumo, a influência observada em outubro se divide em 0,02 p.p., que se deveu à variação nos preços de bens de consumo duráveis, e 0,04 p.p. associado à variação de bens de consumo semiduráveis e não duráveis. As informações são do IBGE.
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Revisão: Rodrigo Ramos / Agência SAFRAS
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