Preço do arroz perde força e recua 17% em fevereiro. Negócios são limitados

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Porto Alegre, 1 de março de 2024 – O mercado brasileiro de arroz chegou ao final de fevereiro em um estado de calmaria, com preços nominais e volumes limitados da safra 2023/24 disponíveis para comercialização.

“A colheita das primeiras variedades está em curso, mas o pico da safra está previsto para metade do mês de março”, relata o analista e consultor de SAFRAS & Mercado, Evandro Oliveira. “O varejo está adquirindo arroz de forma cautelosa, gerenciando seus estoques, enquanto aguarda por preços mais competitivos”, destaca.

Uma das principais incertezas enfrentadas atualmente está relacionada ao abastecimento interno em 2024. “Apesar de desafios como a produtividade questionável devido ao El Niño, as projeções indicam que a produção de arroz no Rio Grande do Sul e em outras regiões do país será suficiente para atender à demanda doméstica”, pondera o analista.

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O aumento da área plantada gaúcha, aliado à produção em outras regiões e às importações de países vizinhos, contribui significativamente para garantir o suprimento necessário. “Além disso, o avanço das exportações é visto como um impulsionador do mercado doméstico, ajudando a manter os preços em um patamar viável para os produtores”, lembra. “Com expectativas de preços firmes ao longo do ano, é previsto que o plantio de arroz continue crescendo em 2025”, prevê.

A média da saca de arroz no Rio Grande do Sul (58/62% de grãos inteiros e pagamento à vista), principal referencial nacional, encerrou o dia 29 de fevereiro cotada a R$ 103,50, apresentando um recuo de 8,09% em relação à semana anterior. Em comparação ao mesmo período do mês passado, havia uma queda de 17,26%. E um aumento de 23,09% quando comparado ao mesmo período de 2023.

Rodrigo Ramos/ Agência SAFRAS

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