Porto Alegre, 9 de abril de 2021 – O mercado brasileiro de arroz seguiu com preços firmes no início de abril, apesar do avanço da colheita do cereal. A sustentação vem da força do dólar frente ao real, que encarece as importações e deixa o país competitivo no mercado internacional.
Na média do Rio Grande do Sul, a saca encerrou cotada a R$ 87,40 nesta quinta-feira (8), alta de 0,29% em relação a semana passada. Agora, tem elevação de 2,88% frente ao mês anterior e avanço de 63,75% quando comparado ao mesmo período do ano passado.
O sétimo levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) para a safra brasileira 2020/21 de arroz indica produção de 11,094 milhões de toneladas, o que representa um decréscimo de 0,8% sobre as 11,183 milhões de toneladas de 2019/20. No sexto levantamento, eram esperadas 10,967 milhões de toneladas.
A área plantada com arroz na temporada 2020/21 foi estimada em 1,688 milhão de hectares, ante 1,665 milhão semeados na safra 2019/20. A produtividade das lavouras foi estimada em 6.572 quilos por hectare, inferior em 2,1% aos 6.713 quilos por hectare na temporada passada.
O Rio Grande do Sul, principal Estado produtor, deve ter uma safra de 7,730 milhões de toneladas, equivalendo a um recuo de 1,7%. A área prevista é de 946,7 mil hectares, ganho de 9,1% ante os 946 mil hectares de 2019/20, com rendimento esperado de 8.166 quilos por hectare, ante 8.316 quilos da anterior.
Em Santa Catarina, a produção deverá totalizar de 1,180 milhão de toneladas, ante 1,211 milhão na safra 2019/20. O estado é o segundo maior produtor do país. Para o Mato Grosso, a Conab está estimando uma safra de 420,3 mil toneladas, ante 404,8 mil toneladas calculadas para 2019/20.
Rodrigo Ramos (rodrigo@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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