Pouco ofertado, mercado de arroz segue lento e com preços nominais

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Porto Alegre, 12 de abril de 2024 – O mercado brasileiro do arroz manteve uma postura de cautela ao final da segunda semana de abril, com pequenas flutuações, diante de um panorama climático ainda incerto.

No Rio Grande do Sul, a irregularidade climática segue causando atrasos na colheita, somados à escassez de estoques, sinalizando um futuro de ajustes entre a oferta e a demanda, especialmente durante a entressafra do segundo semestre de 2024.

Enquanto isso, as grandes unidades de beneficiamento continuam recebendo arroz para secagem e armazenamento, desfrutando de uma situação mais tranquila no atendimento da demanda.

“Por outro lado, empresas de médio e pequeno porte estão enfrentando desafios, com preços médios distantes do piso estimado de R$ 90,00 por saca”, pondera o analista e consultor de Safras & Mercado, Evandro Oliveira. “Com a gradual transmissão dos preços ao longo da cadeia produtiva, já é perceptível o início de queda nos preços do arroz nas prateleiras”, acrescenta.

A média da saca de 50 quilos de arroz no Rio Grande do Sul (58/62% de grãos inteiros e pagamento à vista), principal referencial nacional, encerrou a quinta-feira (11) cotada a R$ 102,57, apresentando um avanço de 0,66% em relação à semana anterior. Em comparação ao mesmo período do mês passado, houve uma alta de 0,94% e um aumento de 18,12% quando comparado ao mesmo período de 2023.

Rodrigo Ramos/ Agência SAFRAS

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