Porto Alegre, 4 de agosto de 2020 – Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a terça-feira com preços acentuadamente mais baixos. Novembro fechou no menor nível desde 14 de julho, pressionado pela expectativa de safra cheia nos Estados Unidos.
O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) indicou nova melhora nas condições das lavouras américas no relatório divulgado no final do dia. Segundo o USDA, até 2 de agosto, 73% estavam entre boas e excelentes condições, 21% em situação regular e 6% em condições entre ruins e muito ruins. Na semana anterior, os índices eram de 72%, 22% e 6%, respectivamente. O mercado apostava em índice de 72% para lavouras em boas a excelentes condições.
Diante desse quadro, as consultorias começam a revisar suas estimativas para a produção dos Estados Unidos. A StoneX elevou sua projeção para 122,36 milhões de toneladas. O número supera em 10 milhões de toneladas a estimativa do USDA, divulgada em julho.
Os contratos da soja em grão com entrega em setembro fecharam com baixa de 13,25 centavos ou 1,48% em relação ao fechamento anterior, a US$ 8,79 3/4 por bushel. A posição novembro teve cotação de US$ 8,81 3/4 por bushel, com perda de 14,50 centavos ou 1,61%.
Nos subprodutos, a posição dezembro do farelo fechou com baixa de US$ 4,30 ou 1,45% a US$ 291,40 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em dezembro fecharam a 31,05 centavos de dólar, baixa de 0,27 centavo ou 0,86% na comparação com o fechamento anterior.
Dylan Della Pasqua (dylan@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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