Porto Alegre, 26 de janeiro de 2024 – O plantio de soja na regional de Bagé, no Rio Grande do Sul, ainda não foi totalmente concluído por conta do excesso de chuvas que atingiu o estado no fim do segundo semestre de 2023. A informação é do engenheiro agrônomo da Emater, Guilherme Zorzi, em entrevista exclusiva à Agência SAFRAS. A área total de cultivo é estimada em 1,109 milhão de hectares.
“Em alguns municípios segue faltando bastante para encerrar. Veremos algum movimento nos próximos 15 dias”, relatou. Ele também explicou que como restam áreas não tão grandes, a Emater no seu informativo conjuntural já dá por concluído o plantio da oleaginosa no Rio Grande do Sul.
Zorzi afirmou que as lavouras estão boas. “Tiveram algumas falhas de estande, com alguns produtores precisando replantar, mas agora está alinhando bem, com chuvas mais espaçadas que estão permitem que a cultura se desenvolva bem”, descreveu.
De acordo com o engenheiro agrônomo, a colheita está programada para começar em meados de março. Porém, apenas as variedades mais precoces, plantadas em outubro ou nos primeiros dias de novembro, estão prontas para a ceifa. “A maior parte deve ocorrer a partir da segunda metade de abril, estendendo-se até maio e junho”, estimou.
O clima em janeiro foi favorável, com boas chuvas, chegando a cerca de 200 milímetros em algumas regiões. A ferrugem asiática é prevista como a principal preocupação nesta safra.
Além disso, o engenheiro relata uma maior ocorrência de manchas foliares, o que é comum em anos mais chuvosos. As aplicações de defensivos estão sendo realizadas para proteger contra a ameaça.
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Ritiele Rodrigues (ritiele.rodrigues@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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