Porto Alegre, 30 de julho de 2020 – O Produto Interno Bruto (PIB) da Alemanha caiu 10,1% no segundo trimestre deste ano na comparação com o trimestre anterior, em dados ajustados para efeitos sazonais e de calendário, a maior queda desde o início dos cálculos trimestrais, em 1970. Em relação ao segundo trimestre de 2019, a queda registrada ficou em 11,7%.
A queda foi pior do que a prevista pelos economistas consultados pelo The Wall Street Journal, de -9%. As informações são da leitura preliminar divulgada pelo escritório oficial de estatísticas do país.
Na comparação com o segundo trimestre de 2019, o PIB teve queda de 11,7%, em dados com ajuste para efeitos de calendário. Sem esses ajustes, o PIB também caiu 17,7%. Uma queda tão grande não era observada desde a crise financeira global em 2009.
“O impacto da pandemia do novo coronavírus levou à queda histórica”,
diz o escritório de estatísticas da Alemanha. “As maiores incertezas causadas pela pandemia do novo coronavírus podem levar a revisões maiores do que o habitual”.
No primeiro trimestre de 2019, a economia alemã havia caído 2,0% em base trimestral, uma revisão para cima após a contração de 2,2% reportada inicialmente. Em base anual com ajuste, houve queda de 2,2% (revisão de +0,1 ponto percentual) e em base anual sem ajustes houve queda de 1,9% (sem revisão).
Segundo o escritório de estatísticas, no segundo trimestre de 2020 foi registrada uma queda maciça nas exportações e importações de bens e serviços, bem como nos gastos com consumo final das famílias e formação de capital em máquinas e equipamentos. O governo geral, no entanto, aumentou suas despesas de consumo final durante a crise. Com informações da Agência CMA.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
Copyright 2020 – Grupo CMA