Porto Alegre, 07 de abril de 2022 – Os contratos futuros de petróleo fecharam em alta com a possibilidade de novas sanções sobre o petróleo russo vindo da União Europeia renovada. Os temores de que a oferta seja mais afetada que a demanda fizeram os preços encerrarem em campo positivo.
“Os futuros foram negociados em alta, recuperando-se de perdas anteriores, à medida que a ameaça de novas sanções à Rússia renovou as preocupações com a oferta. A medida compensou as preocupações de uma demanda mais fraca após um aumento na oferta de petróleo dos Estados Unidos e o bloqueio prolongado de Xangai”, afirma o analista da FX Empire, James Hyerczyk.
O principal diplomata da União Europeia, Josep Borrell, disse em uma reunião da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) que novas medidas da União Europeia, incluindo a proibição do carvão russo, podem ser aprovadas até amanhã e o bloco discutirá um embargo de petróleo em seguida.
No entanto, a proibição do carvão entraria em vigor a partir de meados de agosto, um mês depois do planejado inicialmente.
A India continuou as compras de importações de petróleo bruto russo com desconto, eliminando o que os analistas previam que seria uma perda de 2-3 milhões de barris por dia de petróleo da Rússia do mercado global.
Na China, vários surtos do vírus provocaram bloqueios generalizados em Xangai, a cidade mais populosa do país.
Ontem, membros da Agência Internacional de Energia (AIE) anunciaram que irão liberar cerca de 60 milhões de barris adicionais de petróleo de suas reservas. Os países se juntam ao governo Biden num esforço para aliviar os preços depois da acentuada subida do petróleo após a invasão da Ucrânia pela Rússia.
O Japão irá liberar 15 milhões de barris de petróleo de reservas estatais e privadas como parte da mudança, informou a agência de notícias Kyodo.
O preço do contrato do petróleo WTI negociado na Nymex com entrega para maio subiu 0,74%, cotado a US$ 96,03 o barril. Já o preço do contrato do Brent negociado na plataforma ICE, com entrega para junho avançou 0,21%, cotado a US$ 100,58 o barril.
Com informações partem da Agência CMA.
Revisão: Fábio Rübenich (fabio@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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