Petróleo, óleos vegetais e umidade nos EUA impulsionam soja em Chicago

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     Porto Alegre, 26 de maio de 2022 – Os contratos futuro da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quinta-feira com preços acentuadamente mais altos. Impulsionado por uma combinação de fatores, os preços atingiram ao longo do dia os maiores patamares em três meses.

     A forte alta do petróleo e dos óleos vegetais no mercado internacional e o clima de menor aversão ao risco no cenário financeiro garantiram o impulso às cotações. Para completar o quadro positivo, há preocupações quanto ao excesso de chuvas na parte norte do cinturão produtor americano, o que poderia adiar os trabalhos de plantio nas Dakotas e em Minnesota.

     As exportações líquidas norte-americanas de soja, referentes à temporada 2021/22, com início em 1 de setembro, ficaram em 276.800 toneladas na semana encerrada em 19 de maio. Representa um recuo de 63% frente à semana anterior e uma retração de 48% sobre a média das últimas quatro semanas. O Egito liderou as importações, com 132.600 toneladas.

     Para a temporada 2022/23, ficaram em 443.000 toneladas. Analistas esperavam exportações entre 400 mil e 1,3 milhão de toneladas, somando-se as duas temporadas.

     Os contratos da soja em grão com entrega em julho fecharam com alta de 45,50 centavos ou 2,7% a US$ 17,26 1/2 por bushel. A posição agosto teve cotação de US$ 16,59 1/2 por bushel, com ganho de 39,00 centavos de dólar ou 2,4%.

     Nos subprodutos, a posição julho do farelo fechou com alta de US$ 4,00 ou 0,94% a US$ 428,20 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em julho fecharam a 80,52 centavos de dólar, com ganho de 1,60 centavo ou 2,02%.

     Dylan Della Pasqua (dylan@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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