São Paulo, 18 de novembro de 2025 – A Petrobras apresentou, no período acumulado de janeiro a setembro de 2025, o recolhimento de R$ 199,6 bilhões aos cofres públicos. Esse montante é composto por R$ 132,3 bilhões em tributos próprios; R$ 46,9 bilhões em participações governamentais (PGOV); e R$ 20,4 bilhões em tributos retidos de terceiros. As informações constam no relatório fiscal da companhia divulgado na noite de ontem (17).
No acumulado do ano até o 3º trimestre de 2025, foram pagos R$ 67,9 bilhões em tributos federais que, somados aos R$ 46,9 bilhões em participações governamentais, totalizam R$ 114,8 bilhões destinados à União, que repassa parte desse valor aos Estados e Municípios, conforme legislação em vigor. Esse valor corresponde cerca de 5,5% da arrecadação federal. O recolhimento acumulado até setembro de 2025 se manteve estável em comparação ao mesmo período do ano anterior.
No tocante aos recolhimentos estaduais, a Petrobras pagou R$ 83,3 bilhões, representando aproximadamente 13,6% do total arrecadado pelos estados. Ao compararmos com o resultado acumulado de janeiro a setembro de 2024, houve variação positiva de 7,6%, justificada pelo crescimento das vendas dos produtos (gasolina, diesel e GLP) sujeitos à incidência do ICMS Monofásico.
Os tributos municipais foram responsáveis pelo recolhimento de cerca de R$ 1,5 bilhão. Os valores pagos aos municípios são distribuídos majoritariamente entre ISS retido de terceiros, ISS próprio e IPTU.
No acumulado até o 3º trimestre de 2025, dos R$ 46,9 bilhões pagos em participações governamentais, R$ 30,4 bilhões foram referentes a royalties, R$ 16,3 bilhões à participação especial e cerca de R$ 0,2 bilhão de taxa de ocupação ou retenção de área. Quando comparada à arrecadação de PGOV do mesmo período de 2024, observa-se um aumento de 1%.
No acumulado dos últimos quatro trimestres, a Petrobras recolheu R$ 267,6 bilhões aos cofres públicos na forma de tributos e participações governamentais.
A Petrobras também reportou o valor de ICMS recolhido pela companhia e sua respectiva contribuição percentual no total arrecadado pelos estados. O estado de São Paulo ficou na 1a posição em valores, com recolhimento de 17,5 bilhões, correspondente a contribuição de 10,2%. O maior percentual de contribuição, por sua vez, foi para o Mato Grosso do Sul, de 51,2% do ICMS recolhido (R$ 4 bilhões).
“A Petrobras possui papel relevante na arrecadação do ICMS, tanto na condição de contribuinte, em razão de suas próprias operações, como é o caso do ICMS monofásico, quanto na condição de substituto tributário nas operações realizadas por terceiros. Em 20 Unidades da Federação, representamos mais de 10% da arrecadação de ICMS, fato que reforça a importância da empresa para o País”, comentou a empresa.
Cynara Escobar – cynara.escobar@cma.com.br (Safras News)
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