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Petrobras avalia emissão de debêntures de até R$ 3 bilhões

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São Paulo, 26 de maio de 2025 – A Petrobras informou na noite desta segunda-feira que está considerando uma potencial emissão de debentures incentivadas no montante de até R$ 3 bilhões, em fato relevante enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

Segundo a empresa, “a emissão ainda está em discussão e está sujeita, nos termos e nas hipóteses do Estatuto da companhia, às aprovações internas competentes” e “fatos julgados relevantes serão tempestivamente divulgados ao mercado.”

Petrobras vai contratar 48 embarcações com conteúdo nacional

Mais cedo, a presidente da Petrobras, Magda Chambriard, detalhou nesta segunda-feira (26) que a estatal vai contratar 48 embarcações que terão conteúdo nacional na fabricação. Para isso, a companhia vai investir R$ 118 bilhões nas contratações, que devem gerar 180 mil postos de trabalho. As informações foram divulgadas ao participar do painel Iniciativas do Setor Produtivo e Transição Verde, no Fórum Nova Indústria Brasil, promovido pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), na sede da instituição, no centro do Rio de Janeiro.

“Estamos falando em um investimento no Brasil de R$ 118 bilhões no âmbito dessas 48 embarcações. Estamos falando também em 180 mil postos de trabalho novos gerados com estes investimentos. Não estou falando em empregos, estou falando em postos de trabalho. Não estou falando de investimento total, estou falando de investimento no Brasil. São 18 bilhões no Brasil para estas 48 embarcações e 180 mil postos de trabalho. Embarcações que serão contratadas, ou terão seus editais lançados até 31 de dezembro de 2026.”

Preço dos combustíveis

Magda Chambriard disse também que a empresa acompanha a movimentação do mercado internacional e que, se houver queda de preço do petróleo, não descarta a redução dos valores de combustíveis no Brasil. De acordo com Magda Chambriard, o acompanhamento é uma constante na companhia e realizado a cada 15 dias. Nesse processo, a empresa busca eliminar a volatilidade do mercado.

“A gente tem visto os preços do petróleo caírem, e o real se valorizar. Por óbvio, acompanhamos também o market share (participação no mercado) dos nossos produtos. Tanto a gasolina quanto o diesel estão abaixo do preço da paridade internacional, então, por enquanto, estamos acompanhando. E, se cair mais o preço do petróleo, de certo, vamos reduzir os preços dos combustíveis”, disse em entrevista a jornalistas depois do painel no BNDES.

“Não estou falando só da gasolina, não. Estou falando da gasolina, do diesel, do QAV (querosene de aviação), do GLP (gás de cozinha). O que nós fazemos é um acompanhamento constante. Tenho dito isso. Nesse momento, estamos confortáveis com o preço da gasolina e do diesel, o que não quer dizer que não vamos seguir acompanhando e verificando as tendências de aumento e de diminuição e o fornecimento dos nossos produtos em todas as refinarias brasileiras”, completou.

Querosene de aviação

A executiva da Petrobras explicou que o único combustível que a empresa reajusta todo mês é o querosene de aviação. “É uma questão contratual. Não fiz a conta ainda, mas se o preço do brent [petróleo vendido no mercado internacional] baixou e se o câmbio se valorizou, tem tudo para ser reajustado. Não fiz essa conta ainda”, apontou sem revelar o tipo de movimento que haveria no reajuste.

Braskem

A presidente disse também que a Braskem é hoje a sexta maior empresa petroquímica do mundo e, por isso, é um ativo muito importante para a Petrobras.

Magda reconheceu que existe uma questão societária a ser resolvida pela empresa petroquímica com a Petrobras, mas tem expectativa de que possa ser solucionada após a proposta de controle da Braskem apresentada pelo empresário Nelson Tanure.

“A petroquímica [Braskem] tem hoje uma questão com a Petrobras que é societária. A Braskem tem uma questão societária que a gente precisa resolver, e a proposta do Tanure vem na direção dessa solução, como também uma movimentação de bancos vinha em torno dessa direção dessa solução. O máximo que posso dizer é que espero que qualquer que seja a solução, de certo terá o apoio da Petrobras. Vamos, sim, restaurar a Petroquímica no Brasil e voltar a botar a Petroquímica do Brasil no patamar que ela merece”, completou.

“Quando a gente fala em descarbonização, quando a gente fala em redução do combustível fóssil, a gente tem uma certeza: o combustível fóssil ainda será muito utilizado nas próximas muitas décadas para uso petroquímico. A gente fala de um gás para petroquímica, uma nafta, mais gás, a gente fala de uma Petrobras que produz óleo e o gás associado, e não podemos largar de mão, de jeito nenhum”, afirmou.

FPSO Alexandre de Gusmão inicia operação no campo de Mero

A Petrobras informou que o FPSO Alexandre de Gusmão entrou em produção no último sábado (24) no campo de Mero (bloco de Libra), no pré-sal da Bacia de Santos, mais de dois meses antes do previsto no seu Plano de Negócios.

A plataforma, afretada pela Petrobras junto à SBM Offshore, tem capacidade para produzir 180 mil barris de óleo por dia e processar 12 milhões de m de gás diários. O FPSO Alexandre de Gusmão é a quinta plataforma no campo, juntando-se às unidades Pioneiro de Libra, Guanabara, Sepetiba e Marechal Duque de Caxias.

Com a entrada em operação deste novo FPSO, a capacidade de produção instalada do campo será ampliada de 590 mil para 770 mil barris diários, o que representa um incremento de 31%.

Doze poços estarão conectados à plataforma, interligados por meio de uma robusta infraestrutura submarina, sendo cinco produtores de óleo, seis injetores de água ou gás alternadamente, e um poço conversível, que atuará inicialmente como produtor de óleo e posteriormente como injetor de gás. Com o objetivo de maximizar a produção e reduzir riscos, os poços estão equipados com recursos para a produção e injeção em intervalos previamente selecionados, que podem ser alterados remotamente pela plataforma, tecnologia conhecida como completação inteligente.

A plataforma está equipada com recursos para operar futuramente o HISEP (High Pressure Separator), tecnologia patenteada pela Petrobras, atualmente em qualificação, que permite a separação submarina entre o petróleo extraído e o gás associado rico em CO, que é reinjetado diretamente no reservatório.

As operações do campo unitizado de Mero são conduzidas pelos consorciados do Contrato de Partilha de Produção de Libra, operado pela Petrobras (38,6%), em parceria com a Shell Brasil (19,3%), TotalEnergies (19,3%), CNOOC (9,65%), CNPC (9,65%) e Pré-Sal Petróleo S.A. (PPSA), que além de gestora do contrato, atua como representante da União na área não contratada (3,5%).

Com informações da Agência Brasil.

Cynara Escobar / Emerson Lopes (Safras News)

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