Porto Alegre, 16 de março de 2023 – O analista de SAFRAS & Mercado, Allan Maia, destacou que, por enquanto, não passam de rumores por parte das empresas de testes, os indicativos de que houve um aumento de casos de peste suína africana na China. “Temos de aguardar para ver se isso se confirma ou não, se a crise no país asiático irá se aprofundar. Até agora, a China não confirmou oficialmente um aumento nos casos da doença. No site da Organização Mundial de Sanidade Animal (OMSA), também não há novos relatos de peste suína africana no país”, afirma.
Para Maia, é preciso avaliar, havendo confirmação dos casos, se haverá uma queda na produção e no rebanho do país. “O fato é que a suinocultura chinesa está mais profissional, após o surto de peste suína africana em 2018, quando o país perdeu quase 30% da produção de suínos, segundo dados do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos”, disse.
Caso haja um agravamento da doença na China, Maia acredita que o país poderia voltar a atuar no mercado importador com mais força, embora, por enquanto, o país tenha excedente de oferta de suínos, trabalhando com preços deprimidos. “Um efeito de uma China mais importadora poderia surgir mais no final do segundo semestre, entre 2023 e 2024, caso a crise se aprofunde. Por enquanto tudo não passa de um rumor de mercado, embora as ações dos frigoríficos estejam subindo bastante hoje, já que as empresas já cogitam uma maior compra por parte da China no mercado futuro”, pontua Maia.
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Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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