Porto Alegre, 16 de junho de 2021 – Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quarta-feira com preços em forte baixa. Agora são seis sessões seguidas de perdas, com julho encerrando no menor nível desde 19 de abril.
Uma série de fatores voltou a pressionar o mercado. O óleo de soja caiu mais de 5% e liderou as perdas. Os agentes seguem preocupados com a possibilidade dos Estados Unidos autorizarem a redução na utilização de biodiesel no diesel.
Apesar da divergência entre os modelos europeu e americano, a previsão é de clima favorável às lavouras americanas, adicionando pressão às cotações. O fraco resultado do esmagamento americano em maio e sinais de queda na demanda na exportação completam o cenário baixista.
Amanhã, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulga as vendas líquidas semanais. O mercado aposta em número entre zero e 400 mil toneladas.
Os contratos da soja em grão com entrega em julho fecharam com baixa de 17,25 centavos de dólar por bushel ou 1,17% a US$ 14,48 1/2 por bushel. A posição agosto teve cotação de US$ 14,02 por bushel, com perda de 24,00 centavos ou 1,68%.
Nos subprodutos, a posição julho do farelo subiu US$ 6,80 ou 1,82% a US$ 379,20 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em julho fecharam a 62,07 centavos de dólar, perda de 3,50 centavos ou 5,33%.
Dylan Della Pasqua (dylan@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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