Porto Alegre, 22 de janeiro de 2021 – O mercado brasileiro de milho apresentou preços estáveis na maior parte das regiões nestes últimos dias. Porém, houve uma mudança em relação à oferta, que melhorou em parte das áreas produtoras do país.
Segundo o analista de SAFRAS & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, há efetivo aumento da fixação de oferta em alguns estados, mas, até o momento, não foi evidenciada agressiva queda dos preços. “As dificuldades de abastecimento tendem a se acentuar com o avanço da colheita da soja e o encarecimento do custo de frete”, adverte.
Entre os estados em que o mercado apresentou maior fixação de oferta, destacam-se o Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. “A dinâmica de mercado para o primeiro semestre permanece a mesma, com uma área de verão bastante reduzida resultando em dificuldades de abastecimento”, comenta.
No balanço dos últimos sete dias, entre a quinta-feira (14) e a quinta-feira (22), o preço do milho na base de compra no Porto de Santos permaneceu estável em R$ 82,00 a saca.
Já no mercado disponível ao produtor, o preço do milho em Campinas/CIF segue estável na base de venda no comparativo semanal em R$ 88,00 a saca. Na região Mogiana paulista, o cereal permaneceu inalterado em R$ 85,00 a saca.
Em Cascavel, no Paraná, no comparativo semanal, o preço seguiu estável em R$ 82,00. Em Rondonópolis, Mato Grosso, a cotação subiu de R$ 73,00 para R$ 75,00 a saca no balanço semanal entre 14 e 21 de janeiro. Já em Erechim, Rio Grande do Sul, a cotações declinou de R$ 90,00 para R$ 87,00 a saca.
Em Uberlândia, Minas Gerais, as cotações do milho se mantiveram inalteradas na semana em R$ 82,00 a saca. Em Rio Verde, Goiás, o mercado ficou estável no balanço em R$ 77,00.
Lessandro Carvalho (lessandro@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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