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Oferta pontual segue limitando avanço nos negócios de milho, mesmo com preços mais baixos

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Porto Alegre, 17 de abril de 2025 – O mercado brasileiro de milho deve encerrar a semana com preços. Apesar dos consumidores seguirem tentando acessar cotações mais baixas, o quadro de oferta pontual limita um avanço nas negociações. As condições, que indicam um bom volume de produção nacional, fazem naturalmente com que os preços caiam. No cenário internacional, a Bolsa de Mercadorias de Chicago opera mista, enquanto o dólar sobre frente ao real.

O mercado brasileiro de milho apresentou preços fracos nesta quarta-feira, de estáveis a mais baixos. Segundo o consultor de Safras & Mercado, Paulo Molinari, o mercado segue tentando alguma pressão de venda, mas a oferta ainda é pontual. Boas condições para a safrinha ajudam na pressão sobre as cotações.

No Porto de Santos, o preço ficou entre R$ 75,00/79,00 a saca (CIF). Já no Porto de Paranaguá, cotação entre R$ 74,50/77,00 a saca.

No Paraná, a cotação ficou em R$ 74,00/75,50 a saca em Cascavel. Em São Paulo, preço de R$ 82,00/85,00 na Mogiana. Em Campinas CIF, preço de R$ 87,00/88,50 a saca.

No Rio Grande do Sul, preço ficou em R$ 75,00/76,00 a saca em Erechim. Em Minas Gerais, preço em R$ 78,00/80,00 a saca em Uberlândia. Em Goiás, preço esteve em R$ 77,00/R$ 80,00 a saca em Rio Verde – CIF. No Mato Grosso, preço ficou a R$ 76,00/80,00 a saca em Rondonópolis.

CHICAGO

* Os contratos com entrega em maio de 2025 operaram com alta de 0,75 centavo, ou 0,15%, cotados a US$ 4,85 por bushel.

* As posições mais próximas foram sustentadas pelo quadro climático no Meio-Oeste dos Estados Unidos que, com o excesso de chuvas, tem seu ritmo de plantio atrasado. O avanço do petróleo em Nova York e a demanda pelo cereal estadunidense dentro do esperado complementaram a positividade. A valorização do dólar frente a outras moedas, por outro lado, pressionou o restante das posições.

* Segundo analistas ouvidos por agências internacionais, os impactos negativos da guerra comercial iniciada por Donald Trump já foram, em grande parte, precificados. Com isso, o mercado abre espaço para que novas expectativas de acordos comerciais voltem a dar suporte às cotações.

* As vendas líquidas norte-americanas de milho para a temporada comercial 2024/25, que tem início no dia 1o de setembro, ficaram em 1.151.900 toneladas na semana encerrada em 10 de abril. O México liderou as compras, com 401.500 toneladas. Para temporada 2025/26, foram mais 10.000 toneladas. Analistas esperavam exportações entre 725 mil e 1,8 milhão de toneladas, somando-se as duas temporadas. As informações são do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).

* Até o intervalo, a posição maio/25 acumulava um recuo semanal de 1,07%.

* Ontem (16), os contratos com entrega em maio de 2025 fecharam com alta de 2,50 centavos, ou 0,51%, cotados a US$ 4,83 3/4 por bushel. Os contratos com entrega em julho de 2025 fecharam com avanço de 1,75 centavo, ou 0,35%, cotados a US$ 4,91 1/4 por bushel.

CÂMBIO

* O dólar comercial opera em alta de 0,17%, cotado a R$ 5,8764. O Dollar Index registra valorização de 0,19% a 99,57 pontos.

INDICADORES FINANCEIROS

* As principais bolsas da Ásia fecharam com preços mistos. Xangai, + 0,13%. Japão, + 1,35%.

* As principais bolsas na Europa operam com índices mistos. Paris, -0,72%. Frankfurt, -0,45%. Londres, -0,38%.

* O petróleo opera com preços mais altos. Maio do WTI em NY: US$ 63,43 o barril (+1,53%)

AGENDA

– Relatório de condições das lavouras da Argentina – Ministério da Agricultura, na parte da tarde.

– Dados de desenvolvimento das lavouras no RS – Emater, na parte da tarde.

– Japão: A leitura do índice de preços ao consumidor de março será publicada às 20h30 pelo departamento de estatísticas.

—–Sexta-feira (18/04)

– Não há indicadores previstos para a Europa e Ásia.

– EUA: Os mercados permanecem fechados devido a um feriado nos Estados Unidos.

– Dados de evolução das lavouras do Mato Grosso – IMEA, 16h.

Pedro Carneiro (pedro.carneiro@safras.com.br) / Safras News

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