A Bolsa de Mercadorias e Futuros de Nova York (ICE Futures US) para o café arábica encerrou as operações desta sexta-feira com preços acentuadamente mais altos.
Os preços voltaram a ter forte alta com o dólar fraco contra o real dando suporte, com as apreensões com a oferta diante do tarifaço americano ao Brasil e com a queda nas exportações brasileiras. As cotações atingiram os patamares mais elevados em 2 meses e o contrato dezembro encerrou a semana acumulando alta de 10,5%. Os estoques certificados em contínua diminuição na bolsa refletem a oferta restrita no curto prazo e as preocupações com a tarifa de 50% dos Estados Unidos sobre as importações do Brasil.
As exportações brasileiras de café ficaram no total em 2,733 milhões de sacas de 60 quilos em julho, primeiro mês do ano safra 2025/26. Houve queda de 27,6% nos embarques na comparação com o mesmo mês de 2024. Porém, a receita cambial foi recorde para meses de julho, chegando a US$ 1,033 bilhão, com aumento de 10,4% no comparativo com julho do ano passado. Os dados partem do relatório estatístico mensal do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé).
Geadas registradas no cerrado mineiro também repercutem ainda no mercado como fator altista, devendo reduzir o potencial produtivo da região em 2026.
Os contratos com entrega em setembro/2025 fecharam a 341,65 centavos de dólar por libra-peso, com valorização de 15,15 centavos, ou de 4,6%. A posição dezembro/2025 fechou a 334,20 centavos, com elevação de 15,50 centavos, ou de 4,9%.
Lessandro Carvalho – lessandro@safras.com.br (Safras News)
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