A Bolsa de Mercadorias e Futuros de Nova York (ICE Futures US) para o café arábica encerrou as operações desta terça-feira com preços mais baixos.
A sessão foi de grande volatilidade e Nova York teve perdas na primeira metade do pregão, ainda refletindo o maior otimismo em torno de um acordo entre Estados Unidos e Brasil para a redução ou extinção da tarifação de 50% sobre as importações brasileiras, que vem atrapalhando o comércio de café entre os dois países. O Brasil é o principal fornecedor de café para os EUA, maior nação consumidora do mundo. Por outro lado, os EUA individualmente representam o principal destino brasileiro.
No começo da tarde (horário de Brasília), o mercado teve correção técnica e apresentou uma recuperação. Cobertura de posições vendidas garantiram a subida. Os baixos estoques certificados na bolsa e ainda a falta de um acordo efetivo para o tarifaço seguem como aspectos altistas.
Porém, há mais aspectos baixistas. O clima melhor nas regiões produtoras do Brasil, com mais chuvas previstas para as próximas semanas, com umidade devendo se regularizar em novembro, favorecendo o pegamento das floradas que vão resultar na safra de 2026 contribuíram para a pressão e fechamento no terreno negativo.
Os contratos com entrega em dezembro/2025 fecharam a 387,90 centavos de dólar por libra-peso, com desvalorização de 2,20 centavos, ou de 0,6%. A posição março/2026 fechou a 366,00 centavos, com perda de 2,95 centavos, ou de 0,8%.
Lessandro Carvalho – lessandro@safras.com.br (Safras News)
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