A Bolsa de Mercadorias e Futuros de Nova York (ICE Futures US) para o café arábica encerrou as operações desta segunda-feira com preços mais altos.
As cotações voltaram a subir e a subir bem diante do dólar fraco contra o real, que traz perda de competitividade às exportações brasileiras, com ameaças de tarifas dos Estados Unidos sobre a Colômbia, e com o clima com chuvas irregulares no Brasil.
O consultor de Safras & Mercado, Gil Barabach, destaca que o acirramento das relações entre EUA e Colômbia preocupa com possível aumento de tarifas americanas. O Brasil é o principal fornecedor, o segundo a Colômbia. O Brasil está proibitivo pelas tarifas de 50%, a Colômbia é só 10%. Mas essa ameaça de tarifas, se por acaso os EUA elevarem, deixa a situação da indústria americana ainda mais complicada, avalia.
Barabach lembra ainda o contínuo movimento de queda nos estoques certificados da bolsa, que preocupa.
No Brasil, as chuvas irregulares, com falta de umidade neste fim de outubro, geram apreensão quanto à abertura e o pegamento das floradas que vão resultar na safra de 2026.
Em meio a isso, NY rompeu e fechou acima para dezembro da importante linha de 400 centavos de dólar por libra-peso. Tecnicamente, segue a rolagem das posições com a aproximação do período de notificação de entregas de dezembro. Com o aperto no curto prazo, a posição mais próxima segue mais firme, com o mercado invertido.
Os contratos com entrega em dezembro/2025 fecharam a 406,35 centavos de dólar por libra-peso, com valorização de 8,60 centavos, ou de 2,2%. A posição março/2026 fechou a 383,30 centavos, com alta de 7,70 centavos, ou de 2,0%.
Lessandro Carvalho – lessandro@safras.com.br (Safras News)
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