A Bolsa de Mercadorias e Futuros de Nova York (ICE Futures US) para o café arábica encerrou as operações desta terça-feira com preços acentuadamente mais altos.
Os preços avançaram no dia diante da continuidade das incertezas com as tarifas impostas pelo governo americano sobre as importações do Brasil, especialmente. Houve isenção para outras nações cafeicultoras, mas a manutenção de uma taxa de 40% sobre as importações brasileiras, o que traz prejuízos competitivos ao Brasil e mantém elevados os custos para as torrefadoras e compradores americanos para a aquisição dos grãos do Brasil.
Há indicações de que as torrefadoras americanas podem aumentar o percentual de robusta em seus blends, com grãos comprados do Vietnã, por exemplo. Por outro lado, incertezas se não haverá rejeição dos consumidores americanos e queda no consumo. Assim, o mercado está confuso, como destaca o consultor de Safras & Mercado, Gil Barabach.
Como outro aspecto altista, notícias de prejuízos à qualidade, pelo menos, de grãos robusta do Vietnã com tempestades que recentemente atingiram o país.
Os contratos com entrega em março/2026 fecharam a 387,70 centavos de dólar por libra-peso, com valorização de 7,90 centavos, ou de 2,1%. A posição maio/2026 fechou a 370,25 centavos, com alta de 8,00 centavos, ou de 2,2%.
Lessandro Carvalho – lessandro@safras.com.br (Safras News)
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