NY e dólar em baixa devem determinar mais um dia arrastado para o café

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    Porto Alegre, 5 de junho de 2020 – A combinação de recuo forte do dólar com a queda dos contratos futuros em Nova York deve travar o mercado brasileiro de café. Os preços tendem a recuar, com os produtores afastados e com as atenções voltadas ao desenvolvimento da colheita.

     O mercado físico brasileiro de café teve uma quinta um pouco mais movimentado, mas ainda sem um grande volume de negócios registrado. Os preços caíram em algumas regiões, se ajustando à chegada da safra nova, em meio à volatilidade tanto no câmbio quanto no mercado futuro.

      No sul de Minas Gerais, o café arábica bebida boa ficou em R$ 495,00/500,00 a saca, estável. No cerrado mineiro, preço de R$ 490,00/495,00, no comparativo com R$ 500,00/505,00 a saca da quarta-feira.

    Já o café arábica “rio” tipo 7 na Zona da Mata de Minas Gerais, com 20% de catação, teve preço de R$ 370,00/375,00, estável. O conilon tipo 7 em Vitória, Espírito Santo, teve preço de R$ 335,00/340,00 a saca, contra R$ 343,00/345,00 a saca ontem.

NOVA YORK

* Os contratos com entrega em julho registram desvalorização de 0,91% na Bolsa de Mercadorias de Nova York (ICE), cotados a 97,25 centavos de dólar por libra-peso.

* Ontem, a posição julho do arábica fechou na Bolsa de Nova York a 98,15 centavos de dólar por libra-peso, com perda de 0,96%.

CÂMBIO

* O dólar comercial registra baixa de 1,46% a R$ 5,06.

INDICADORES FINANCEIROS

* As principais bolsas da Ásia fecharam mistas. Xangai, +0,4%. Tóquio, +0,74%.

* As principais bolsas na Europa operam com ganhos. Paris, +1,92%; Frankfurt, +1,68%; Londres, +0,98%.

* O petróleo opera com ganhos. Julho do WTI em NY: US$ 38,84 o barril (+3,82%).

* O Dollar Index registra alta de 0,04%, a 96,72 pontos.

AGENDA

– Dados de produção, vendas e exportações de máquinas agrícolas em maio – Anfavea, a partir das 10hs.

– Dados do desenvolvimento das lavouras da Argentina – Ministério da Agricultura, no início do dia.

– Dados de desenvolvimento das lavouras do Mato Grosso – IMEA, na parte da tarde.

     Dylan Della Pasqua (dylan@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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