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No pré-feriado, Bolsa tem alívio e fecha em alta com commodities; dólar recua

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São Paulo -A Bolsa fechou em alta em um dia de alívio pré-feriadão-Semana Santa e Tiradentes (21) – amparada pela recuperação das ações de peso no índice-Petrobras (PETR3 e PETR4) e Vale (VALE3). O avanço da negociação dos Estados Unidos e Japão também trouxe um respiro para o mercado. Na semana, o Ibovespa subiu 1,54%.

A Bolsa ficará fechada amanhã (18) por conta do feriado da Semana Santa e na segunda-feira (21) devido ao dia de Tiradentes. O mercado volta a funcionar na terça-feira (22) em uma semana de início de temporada de balanços.

A Vale (VALE3) subiu 0,60% e Petrobras (PETR3 e PETR4) avançou 2,56% e 1,68%. Petro Rio (PRIO3) registrou alta de 3,47%. Yduqs (YDUQ3) liderou os ganhos da Bolsa de 10,90% com a recomendação pelo JP Morgan de neutra para compra do papel. Em seguida, fiou MRV (MRVE3), com alta de 8,78%.

Na ponta negativa, o destaque ficou para RaiaDrogasil (RADL3) com queda de 3,04%.

O principal índice da B3 subiu 1,03%, aos 129.650,03 pontos. O Ibovespa futuro com vencimento em junho registrou ganho de 1,12%, aos 132.145 pontos. O giro financeiro foi de R$ 21,9 bilhões. Em Nova York, os índices fecharam mistos.

Gabriel Cecco, especialista da Valor Investimentos, disse que em véspera de feriado, o dia foi de alívio para a Bolsa.

“O Ibovespa conseguiu se descolar de Wall Street puxado por dois pesos-pesados-Petro e Vale. O petróleo avançou com tensões no Oriente Médio no radar e estoques americanos abaixo do esperado. A Vale subiu com expectativa de seu resultado trimestral [a mineradora divulga balanço referente ao 1T25 dia 24/4] e o minério de ferro se recuperou. Vimos pequenos ajustes à espera dos balanços”.

Pedro Caldeira, sócio da One Investimentos, disse que em dia de agenda vazia aqui, commodities e negociação de Japão e Estados Unidos puxam o índice.

“O governo dos Estados Unidos impôs sanção contra Irã [de refinarias chinesas que importam petróleo do Irã] que está movimentando o petróleo e beneficia as petroleiras como Petrobras e PetroRio. Além do petróleo, outro ponto importante para a Petrobras é a exploração do petróleo na margem Equatorial. Em relação à Vale, falta de trigger para o papel por conta da China não estar em um bom momento, mas a mineradora pode surpreender com anúncio de dividendos extraordinários esse ano e trazer fluxo mais positivo para o papel. O mercado entendeu que os Estados Unidos e a China estão mais em uma disputa de força do que de racionalidade. Depois da taxação de acima de 80%, é algo que fica inviável. Os investidores estão acompanhando outros pontos, como a negociação do Japão. É um país se posicionando com os EUA, o que sai do radar de preocupação. As negociações são mais importantes do que a tarifa aplicada. E, em meio à turbulência macro, tem temporada de balanço Estados Unidos, outro indicador muito importante pra gente para saber o termômetro na parte microeconômica. Como as empresas estão reagindo a isso [as tarifas de Trump], como está o guidance das empresas para este ano com a guerra tarifária?”.

Caldeira ressaltou que no meio dessa disputa entre Estados Unidos e China, é importante olhar para a Europa. “Pode ser um case fluxo estrangeiro”.

No câmbio, o dólar comercial fechou em queda de 1,01%, cotado a R$ 5,8069. A moeda refletiu, especialmente na segunda parte da sessão, o apetite global ao risco. Na semana, a divisa estadunidense recuou 1,06%.

O sócio da Ethimos Investimentos Lucas Brigato explica que “existe uma pressão para queda de juros nos Estados Unidos, o que derruba o dólar por aqui. Trump deixou clara a insatisfação com o Fed, cobrando um ajuste mais pesado nos juros. Mercado recebeu essa pressão de forma positiva e puxou o dólar pra casa de R$ 5,80. A queda nos juros por lá reduz o risco de recessão, dado o estímulo para o consumo. Seria um contraponto dentro da estratégia tarifária que vem trazendo grande volatilidade para os mercados”.

Segundo o analista da Potenza Capital Bruno Komura, a divisa estadunidense acompanha o movimento externo de desvalorização e caso nada negativo surja, o real pode voltar a busca os R$ 5,70 nos próximos dias.

Assim como o dólar, as taxas dos contratos futuros de Depósitos Interfinanceiros (DIs) fecharam majoritariamente em queda. A sessão foi marcada por volatilidade. Houve, também, impacto da redução do valor do diesel.

Por volta das 16h42 (horário de Brasília), o DI para janeiro de 2026 tinha taxa de 14,750% de 14,740% no ajuste anterior; o DI para janeiro de 2027 projetava taxa de 14,225%, de 14,235%, o DI para janeiro de 2028 ia a 13,960%, de 14,020%, e o DI para janeiro de 2029 com taxa de 14,045% de 14,125% na mesma comparação.

No exterior, os principais índices do mercado de ações dos Estados Unidos fecharam o pregão em campo misto, último dia de pregão da semana, à medida que os investidores buscaram conter as quedas recentes.

Confira abaixo a variação e a pontuação dos índices de ações dos Estados Unidos após o fechamento:

Dow Jones: -1,33%, 39.142,23 pontos
Nasdaq 100: -0,13%, 16.286,45 pontos
S&P 500: +0,13%, 5.282,70 pontos

 

 

Paulo Holland e Darlan de Azevedo / Safras News

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