Em sua participação no Congresso Brasileiro do Agronegócio (CBA), o secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), Guilherme Campos, destacou que o momento atual é resultado da competência do agronegócio brasileiro, um setor protagonista, relevante e que incomoda. O evento é realizado pela Associação Brasileira do Agronegócio (ABAG) e pela B3, em São Paulo (SP), nesta segunda-feira (11).
Há uma responsabilidade de consolidar o trabalho construído por gerações no agro brasileiro, que, com sua sanidade, elevou o país a um novo patamar, destacou.
Campos ressaltou que, durante um fórum nos Estados Unidos, chamou atenção a ausência de debates sobre sustentabilidade e responsabilidade social com o produtor rural, apesar das cobranças constantes. No evento, muito se falou sobre inflação dos alimentos e rentabilidade no campo, mas também evidenciou o papel crescente do Brasil no cenário mundial.
O Brasil é grande e competitivo, e quando incomoda, precisa buscar novas ferramentas para seguir avançando, afirmou o secretário. Ele destacou ainda o café como um dos grandes pilares do agro brasileiro e da vantagem de até três safras anuais de outras culturas, o que torna o país extremamente competitivo.
Campos lembrou que o ministro Carlos Fávaro cobra a abertura de novos mercados, reforçada pela abertura de mais de 400 mercados durante o atual governo, além de um Plano Safra robusto. O secretário também enfatizou o papel do Brasil como líder na transição energética, referência mundial em etanol e biodiesel, resultado de um plano de estado que começou com o Programa Nacional do Álcool (Proálcool).
Não precisamos provar nada ao mundo sobre nossa transição energética e captura de créditos de carbono. O maior showroom dessa transformação é o Brasil, declarou. Para finalizar, Campos afirmou que o país sairá da atual situação ainda maior e mais forte, graças à competência do setor agropecuário.
Ritiele Rodrigues – ritiele.rodrigues@safras.com.br (Safras News)
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