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Natura reverte prejuízo e registra lucro líquido no 2° trimestre de 2025

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São Paulo, SP – A Natura divulgou o balanço do segundo trimestre de 2025 (2T25), com lucro líquido de R$ 195 milhões, revertendo o prejuízo de R$ 859 milhões registrado no mesmo período do ano passado (2T24). A companhia lembrou que o resultado negativo do segundo trimestre do ano passado foi reflexo write-off não-caixa não-recorrente de R$ 725 milhões. No primeiro semestre, o lucro líquido foi de R$ 44,4 milhões, revertendo o prejuízo de R$ 1,7 bilhão registrado no primeiro semestre de 2024.

O lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) recorrente foi de R$ 796 milhões, alta de 4,5% em relação ao 2T24. No primeiro trimestre, o Ebitda recorrente foi de R$ 1,5 bilhão, alta de 15,3% em relação ao mesmo período de 2024.Segundo a companhia, o resultado foi parcialmente compensado pela queda R$ 99 milhões em custos de integração consolidados e pelo recuo de R$ 40 milhões em outras despesas operacionais relacionadas principalmente a projetos estratégicos da Holding. Excluindo os impactos não
operacionais, o lucro líquido ajustado foi de R$ 598 milhões

A margem Ebitda recorrente chegou a 14,7%, alta de 0,1 ponto percentual em relação ao 2T24. No primeiro trimestre, a margem Ebitda recorrente foi de 14,6%, alta de 1,4 ponto percentual em relação ao mesmo período de 2024.

A margem Ebitda recorrente na América Latina de 14,7%, inferior aos 15,7% registrados no 1T-25 em meio à implementação da Onda 2, e aumento de 10 bps A/A, impulsionada principalmente por uma melhora de 80 bps na margem bruta A/A apoiada por contribuições dos mercados mais maduros da Onda 2, mas quase totalmente compensada pela desalavancagem de DG&A na Hispana e maiores investimentos em inovação e sistemas.

A receita líquida foi de R$ 5,6 bilhões, queda de 1,7% em relação ao 2T24. No primeiro semestre, a receita líquida foi de R$ 10,8 bilhões, alta de 4,5% em comparação ao 1S24. Segundo a companhia, a estabilidade reflete o crescimento de dois dígitos da Natura Brasil e o avanço da receita da marca Natura na Hispana, compensados pelo desempenho ainda fraco da marca Avon no Brasil e pela volatilidade prevista das operações da Avon e de Casa & Estilo na Hispana, em função da integração da Onda 2 no México e dos preparativos na Argentina.

A Natura Brasil registrou aumento de 10,3% na receita no 2T-25 impulsionada por ganhos de produtividade, devido a um mix mais rico e ganhos de preços, combinados com volume estável, apesar da ligeira redução no canal, conforme mencionado acima na seção Desempenho do Canal. Durante o trimestre, o desempenho da marca foi sólido, embora já tenha sido percebida uma desaceleração importante no Brasil e no mercado de beleza em junho. Levando em conta o crescimento acima da média de mercado registrado no 1S-25, ganhos de participação de mercado são previstos no ano completo.

As vendas no varejo no Brasil registraram crescimento robusto no 2T-25, impulsionadas pelo desempenho saudável nas mesmas lojas e pelo sólido ritmo de aberturas nos últimos 12 meses. A rede da marca alcançou 152 lojas próprias (+31 em relação ao 2T-24) e 870 lojas franqueadas (+72 em relação ao 2T24).

A receita da Avon Brasil caiu -12,9% no 2T-25, um nível semelhante à queda registrada no 1T-25 e ainda impactada pela menor quantidade de lançamentos de SKUs no trimestre. Os investimentos em inovação para a marca seguem em expansão, com impacto esperado apenas mais adiante, em função do cronograma de lançamento dos novos produtos.

O índice de dívida líquida/EBITDA foi de 2,18x ao final do 2T-25, enquanto a dívida líquida foi de R$ 4 bilhões (vs. R$ 2,4 bilhões no 4T24). A dívida bruta reduziu de R$ 6,8 bilhões para R$ 6,3 bilhões, beneficiada pela depreciação do dólar em R$500 milhões, enquanto o caixa e equivalentes atingiram R$ 2,3 bilhões no final do 2T-25 vs. R$ 4,5 bilhões no 4T24.

Por fim, a companhia ressaltou que “o ambiente macroeconômico na América Latina tornou-se menos favorável, com uma desaceleração significativa no Brasil ao final do trimestre, pressão crescente no México e uma potencial desvalorização cambial relevante na Argentina. Embora o cenário permaneça complexo, seguimos comprometidos em entregar expansão da margem EBITDA recorrente de 2025 em relação ao ano anterior, inclusive por meio de eficiências adicionais em custos”.

Emerson Lopes – emerson.lopes@cma.com.br (Safras News)

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