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“Não vejo risco de recessão no Brasil”, diz ministro Haddad

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Porto Alegre, 23 de abril de 2025 – O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse hoje, durante o CNN Talks, que não vê risco de recessão no Brasil por conta da guerra comercial deflagrada pelo governo Trump. “Temos que verificar como a guerra comercial, restrita nesse momento aos Estados Unidos e à China, vai se acomodar”, ressalvou, acrescentando que a manutenção das tarifas impostas entre os dois países desorganizaria as cadeias produtivas globais.

 

“A minha expectativa é de que teremos novos capítulos deste confronto. Antes disso é difícil prever como a economia mundial vai ficar”, apontou Haddad. O ministro manteve a perspectiva de crescimento do PIB brasileiro em 2025 em 2,5%.

 

Sobre a questão envolvendo a isenção do Imposto de Renda para quem recebe até R$ 5 mil, projeto encaminhado ao Congresso, o ministro disse não ter outro caminho a não ser compensar a perda de arrecadação cobrando de quem não paga imposto. “Escolhemos cobrar de quem ganha mais de R$ 1 milhão por ano”.

 

Haddad disse que ainda não sentou para conversar com o relator da matéria, o deputado Arthur Lira, mas garantiu que o Ministério da Fazenda dará ao relator toda a assessoria técnica necessária para avaliar o projeto. “Do nosso ponto de vista, chegamos a uma solução satisfatória”.

 

O ministro disse ainda que uma possível proposta alternativa que envolva taxar gastos tributários de empresas alteraria a proposta, mas que esta ainda não foi apresentada. “O impacto na macro e na micro economia da proposta será benéfico para o Brasil no curto e no médio prazos”, completou.

 

Haddad disse ainda que é compromisso do governo ajudar o sistema de crédito do Brasil a diminuir o spread, considerado “muito alto” pelo ministro. Segundo ele, o aumento e a melhora na informação vai facilitar a adesão ao consignado privado. “As pessoas vão aprender a lidar com essa ferramenta e se beneficiar”. O ministro afirmou que o governo vai melhorar muito o ambiente de crédito no Brasil.

 

Sobre o crédito imobiliário, Haddad disse que a alta da Selic adiou os planos que o governo teria para o setor, mas que “é algo possível de concluirmos ainda nesse governo”.

 

O ministro destacou a importância das agendas microeconômicas e de crédito para o país. Destacou que o cargo de ministro da Fazenda é peculiar e um trabalho permanente. “Não conheço um ministro da Fazenda que tenha baixado a guarda. A atenção é permanente’, concluiu.

 

Dylan Della Pasqua / Safras News

 

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