Porto Alegre, 10 de março de 2025 – Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a segunda-feira em baixa. As incertezas sobre a política tarifária do governo Trump gera apreensão sobre uma possível guerra comercial com a China e aumenta o clima de aversão ao risco no mercado global, com reflexo sobre as commodities.
Os investidores também buscaram um posicionamento frente ao relatório do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), que será divulgado amanhã.
O USDA deverá indicar poucas alterações no quadro de oferta e demanda americano de soja. Na avaliação do mercado, o Departamento poderá elevar a estimativa de safra do Brasil e cortar a previsão para a Argentina. Os dados para oferta e demanda americana e mundial serão divulgados na terça, 11, às 13h.
Analistas consultados pelas agências internacionais apostam em estoques americanos de 381 milhões de bushels em 2024/25. Em fevereiro, a previsão do USDA foi de 380 milhões.
Em relação ao quadro de oferta e demanda mundial da soja, o mercado aposta em estoques finais 2024/25 de 124,2 milhões de toneladas. Em fevereiro, o número ficou em 124,3 milhões.
O USDA deverá elevar a estimativa para a safra do Brasil de 169 milhões para 169,3 milhões de toneladas. Já a estimativa para a Argentina deverá ser reduzida de 49 milhões para 48,6 milhões de toneladas.
Os contratos da soja em grão com entrega em maio fecharam com baixa de 11,00 centavos de dólar ou 1,07% a US$ 10,14 por bushel. A posição julho teve cotação de US$ 10,28 1/4 por bushel, perda de 10,50 centavo ou 1,01%.
Nos subprodutos, a posição maio do farelo fechou com baixa de US$ 2,10 ou 0,68% a US$ 302,30 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em maio fecharam a 42,26 centavos de dólar, com baixa de 1,16 centavo ou 2,67%.
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Dylan Della Pasqua / Safras News
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