Porto Alegre, 11 de outubro de 2023 – Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quarta-feira com preços mais baixos. Na véspera do relatório de outubro do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) e apesar de sinais de demanda, o mercado seguiu a queda do petróleo. O avanço da colheita nos Estados Unidos e do plantio no Brasil completaram o cenário de baixa.
O USDA deverá reduzir a sua estimativa para a safra norte-americana de soja em 2023/24, no relatório de outubro. Analistas consultados pelas agências internacionais apostam em estoques americanos de 236 milhões de bushels em 2023/24. Em setembro, a previsão ficou em 220 milhões de bushels.
A safra americana deverá ser indicada em 4,132 bilhões de bushels para 2023/24, contra 4,146 bilhões apontados em setembro. No ano passado, a safra ficou em 4,276 bilhões.
Em relação ao quadro de oferta e demanda mundial da soja, o mercado aposta em estoques finais 2022/23 de 103,3 milhões de toneladas, contra 103 milhões indicados em setembro. Para 2023/24, a estimativa do mercado é de 119,6 milhões, acima dos 119,3 milhões de setembro.
Os exportadores privados americanos reportaram ao USDA duas operações de venda de soja em grãos hoje. Uma envolvendo 121 mil toneladas para a China e outra de 213 mil toneladas para destinos não revelado.
Os contratos da soja em grão com entrega em novembro fecharam com baixa de 19,005 centavos ou 1,49% a US$ 12,52 1/2 por bushel. A posição janeiro teve cotação de US$ 12,72 1/4 por bushel, perda de 17,00 centavos de dólar, ou 1,31%, na comparação com o dia anterior.
Nos subprodutos, a posição dezembro do farelo fechou com perda de US$ 0,40 ou 0,10% a US$ 377,10 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em dezembro fecharam a 52,72 centavos de dólar, com baixa de 0,51 centavo ou 0,95%.
Dylan Della Pasqua (dylan@safras.com.br) / Agência SAFRAS
Copyright 2023 – Grupo CMA