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Motiva reafirma que processo competitivo para venda de ativos aeroportuários está em andamento

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São Paulo, SP – A Motiva (Ex-CCR) informou que contratou Lazard e Itaú Unibanco como assessores financeiros para a condução de um processo competitivo, com o objetivo de avaliar uma possível transação envolvendo seus ativos aeroportuários, que está sendo avaliada pela companhia juntamente com outras alternativas de reciclagem de capital, em linha com as iniciativas previamente comunicadas ao mercado.

“O referido processo competitivo está em andamento, com a participação de diversos potenciais compradores interessados. Em função do número de partes envolvidas, comum em processos competitivos, a companhia está atenta à possível disseminação de informações imprecisas e, em razão disto, vem informar seus acionistas e o mercado sobre as atualizações relevantes relativas à potencial transação”, destacou o comunicado.

Por fim, a empresa reafirmou que o processo competitivo em curso entrou na fase de negociações não vinculantes, sem qualquer obrigação de exclusividade para a companhia ou suas afiliadas.

BALANÇO 1T25

A companhia reportou lucro líquido ajustado de R$ 539 milhões no primeiro trimestre de 2025, alta de 20,2% ante o mesmo período do ano anterior. A receita líquida ajustada consolidada atingiu R$ 3,7 bilhões no trimestre, alta de 7,2% na base anual.

Segunda a XP Investimentos, a Motiva reportou resultados positivos, com destaque para o desempenho do Ebitda em todos os segmentos operacionais (+11% em rodovias, +36% em mobilidade urbana e +11% em aeroportos), impulsionado por uma combinação de desempenho positivo no tráfego e redução de despesas, principalmente relacionadas ao término das operações de Barcas e ViaOeste.

A corretora destacou ainda o crescimento da alavancagem, que fechou em 3,6x dívida líquida/EBITDA em comparação com 3,3x no 4T24, principalmente devido ao pagamento de taxas de concessão de aproximadamente R$ 2,7 bilhões para Rota Sorocabana e PRVias. Ao final do trimestre, a dívida líquida foi de R$ 31,2 bilhões, ante R$ 27,3 bilhões no final de 2024. Em termos de investimentos em capital, as implementações totais somaram R$ 1,4 bilhão, representando 17% do guidance da Motiva para 2025.

O Santander afirmou que a Motiva registrou resultados sólidos com um Ebitda 7% acima do esperado. “O Ebitda recorrente da empresa cresceu 14% em relação ao ano anterior, enquanto o lucro líquido aumentou 20%, acompanhando o sólido desempenho em suas três principais unidades de negócios, além de alavancar os principais impulsionadores de geração de valor na agenda da empresa. O banco manteve classificação outperform (compra), com preço-alvo de R$ 16,80/ação.

O BTG Pactual disse que continua otimista quanto às mudanças estruturais de longo prazo que estão sendo implementadas pela nova equipe de gestão da Motiva e que espera que o mercado monitore a alocação de capital, a reciclagem de capital e a alavancagem e a curva de juros de longo prazo. “Com a aceleração da execução, o foco dos investidores deve mudar para a recuperação de margem por meio de ganhos de eficiência. A agenda de reciclagem de capital continua sendo fundamental para liberar valor”, concluiu o BTG, que manteve recomendação de compra, com preço-alvo de R$ 18/ação.

Emerson Lopes – emerson.lopes@cma.com.br (Safras News)

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