Porto Alegre, 15 de março de 2023 – O ministro dos Transportes, Renan Filho, defendeu nesta terça-feira (15), o aumento da mistura de biodiesel ao diesel fóssil, durante audiência com a Frente Parlamentar Mista do Biodiesel (FPBio) e entidades representativas da cadeia produtiva de biodiesel.
“Vamos discutir esta questão no âmbito nacional e me comprometo a fazer um debate dentro do governo para se encontrar um caminho e ampliar a produção do biodiesel. Vamos ouvir a posição do presidente da República, mas eu acredito que este seja o melhor caminho para o Brasil, pois a produção de biodiesel ajuda a gerar empregos, agrega valor à cadeia produtiva e garante sustentabilidade. Isso tudo é uma agenda que se conecta com o que o governo federal defende”, disse o ministro.
Além de se comprometer a defender o aumento da mistura, Renan Filho afirmou que vai participar da reunião do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) no dia 17 de março, oportunidade em que será decidido o aumento da mistura do biodiesel ao diesel fóssil, que atualmente está em 10%. “Estarei presente e farei a defesa deste movimento”, declarou Renan.
O cronograma publicado na Resolução número 16/2018, pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), estabeleceu o avanço da mistura até o B15 a partir de 1o de abril de 2023. O setor propõe, neste momento, que o aumento da mistura ocorra de forma gradual até atingir este percentual até abril de 2024.
Na oportunidade, as entidades detalharam os inúmeros benefícios proporcionados pela política do biodiesel, com destaque para a geração de emprego e renda no interior do país, uma vez que mais de 70 mil famílias (por volta de 300 mil pessoas) de agricultores familiares estão integradas à cadeia produtiva, fornecendo matéria-prima.
Em 2021, em todas as regiões do país, as vendas da agricultura familiar ao setor de biodiesel alcançaram o montante de R$ 8,8 bilhões. Além disso, os agricultores familiares receberam da indústria do biodiesel assistência técnica e insumos, proporcionando aumento de renda e inclusão produtiva. As informações partem da Ubrabio.
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Revisão: Pedro Carneiro (pedro.carneiro@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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