Porto Alegre, 15 de abril de 2021 – A Minerva Foods divulgou ao mercado nesta quinta-feira seus compromissos em torno da sustentabilidade para os próximos anos.
De acordo com o diretor de Sustentabilidade da Minerva, Taciano Custódio, a empresa pretende investir R$ 1,5 bilhão até 2035 para ser carbono zero, passando a ter emissões líquidas zero de carbono, 15 anos antes do previsto no Acordo de Paris. “A empresa também pretende, nesse período, atuar de forma efetiva para combater o desmatamento ilegal, adotando o monitoramento geográfico da cadeia de fornecimento em todas as operações na América do Sul”, comenta.
A gerente de Sustentabilidade da Minerva, Tamara Lopes, destaca que a empresa foi a primeira empresa do Brasil a ter 100% da cadeia de fornecedores diretos de todos os ciclos com mapas georreferenciados nos biomas da Amazônia, Cerrado, Pantanal e Mata Atlântica, com mais de 11 milhões de hectares avaliados.
Taciano afirma que a Minerva pretende contar com um monitoramento geográfico de 100% das fazendas fornecedoras diretas na América do Sul de forma gradativa até 2030. “No Paraguai esse monitoramento deve ser obtido até dezembro deste ano, na Colômbia até 2023, no Uruguai até 2025 e nos demais países até 2030”, explica.
Segundo Taciano, a empresa também pretende contar com um monitoramento de todos os fornecedores indiretos no Brasil e na América do Sul. A empresa pretende neste ano implantar um programa de monitoramento das fazendas fornecedoras indiretas na Amazônia, bem como divulgar resultados preliminares de balanço de carbono em suas fazendas fornecedoras.
Até 2030, Taciano destaca que a empresa atender diversas ações no âmbito da sustentabilidade, como contar com desmatamento ilegal zero em toda a cadeia de abastecimento na América do Sul e estabelecer um programa de monitoramento das fazendas fornecedoras indiretas em todos os países em que atua no continente. “A Minerva retende contar com um programa de baixa emissão de carbono em pelo menos 50% dos fornecedores diretos de carne bovina e apoiar a restauração da vegetação nativa alinhada à Década de Restauração de Ecossistemas das Nações Unidas. A companhia se compromete ainda a reduzir a intensidade das emissões de carbono em 30% nos escopos 1 e 2, além de promover investimentos em tecnologias para aumentar a eficiência no tratamento de efluentes”, conclui.
Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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