Porto Alegre, 11 de maio de 2023 – A Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) para o milho fechou a sessão de hoje com preços significativamente mais baixos. O mercado foi pressionado pela fraqueza do petróleo e pela força do dólar frente a outras moedas, em compasso de espera para o relatório de oferta e demanda de maio do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, que será divulgado amanhã e que trará os primeiros números para a safra do país e mundial em 2023/24.
Analistas consultados pelas agências internacionais apostam em uma produção de 15,098 bilhões de bushels de milho em 2023/24, ficando acima da safra 2022/23, que está estimada em 13,730 bilhões de bushels.
Os estoques finais de passagem da safra 2023/24 norte-americanos devem ser indicados em 2,034 bilhões de bushels. Para a safra 2022/23, os estoques finais de passagem devem ser elevados de 1,342 bilhão de bushels para 1,356 bilhão de bushels.
Para a safra global 2023/24, os estoques finais de passagem devem ser indicados em 307,5 milhões de toneladas. A previsão é de que os estoques finais de passagem da safra mundial 2022/23 sejam apontados em 294,2 milhões de toneladas, abaixo das 295,4 milhões de toneladas indicadas no mês passado.
Já as vendas líquidas norte-americanas de milho para a temporada comercial 2022/23, que tem início no dia 1o de setembro, ficaram em 257.300 toneladas na semana encerrada em 04 de maio. O Japão liderou as compras, com 154.500 toneladas.
Para a temporada 2023/24, foram 83,1 mil toneladas. Analistas esperavam exportações entre -100 mil e 900 mil toneladas, somando-se as duas temporadas. As informações são do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).
Na sessão, os contratos de milho com entrega em julho fecharam a US$ 5,82 1/4 por bushel, baixa de 11,75 centavos de dólar, ou 1,97%, em relação ao fechamento anterior. A posição setembro fechou a sessão a US$ 5,15 por bushel, recuo de 7,75 centavos de dólar, ou 1,48%.
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Pedro Carneiro (pedro.carneiro@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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