Porto Alegre, 16 de março de 2023 – O mercado brasileiro de milho deve ter uma quinta-feira de negociações lentas. Os consumidores devem seguir aguardando por menores preços para realizar aquisições, enquanto os produtores mantém postura retraída em relação às fixações de oferta. Com isso, as cotações tendem a se manter estáveis, travando a comercialização. No cenário internacional, a Bolsa de Mercadorias de Chicago opera com cotações mistas. O dólar, por sua vez, tem queda moderada frente ao real
O mercado brasileiro de milho manteve preços estáveis e negociações lentas nesta quarta-feira. Os consumidores adotam uma postura comedida nas negociações, não mostrando preocupação em relação a abastecimento e sem interesse nas pedidas vigentes. Os produtores continuam retraídos na fixação de oferta em vários estados, como é o caso de São Paulo e Paraná, destaca a SAFRAS Consultoria.
No Porto de Santos, o preço ficou entre R$ 85,00 (compra) a R$ 93,00 (venda) a saca (CIF). Já no Porto de Paranaguá, cotação entre R$ 85,00/92,00 a saca.
No Paraná, a cotação ficou em R$ 83,00/85,00 a saca em Cascavel. Em São Paulo, preço de R$ 83,00/85,00 na Mogiana. Em Campinas CIF, preço de R$ 89,00/90,50 a saca.
No Rio Grande do Sul, preço ficou em R$ 88,00/91,00 a saca em Erechim. Em Minas Gerais, preço em R$ 78,00/80,00 a saca em Uberlândia. Em Goiás, preço esteve em R$ 75,00/R$ 77,00 a saca em Rio Verde – CIF. No Mato Grosso, preço ficou a R$ 68,00/73,00 a saca em Rondonópolis.
CHICAGO
* Os contratos de milho com vencimento em maio de 2023 operam com alta de 2,50 centavos, ou 0,39%, a US$ 6,29 por bushel.
* Os primeiros contratos buscam suporte na forte demanda da China pelo produto dos Estados Unidos. Já as posições mais distantes operam no território negativo, em um movimento de realização de lucros. Os investidores aguardam as exportações semanais dos Estados Unidos, que serão divulgadas às 9h30 (horário de Brasília). Analistas esperam vendas entre 800 mil e 1,6 milhão de toneladas.
* Ontem (15), os contratos de milho com entrega em maio fecharam a US$ 6,26 1/2 por bushel, alta de 5,75 centavos de dólar, ou 0,92%, em relação ao fechamento anterior. A posição julho fechou a sessão a US$ 6,12 1/4 por bushel, ganho de 2,50 centavos de dólar, ou 0,41%, em relação ao fechamento anterior.
CÂMBIO
* O dólar comercial registra baixa de 0,32%, a R$ 5,2770. O Dollar Index registra desvalorização de 0,23% a 104,40 pontos.
INDICADORES FINANCEIROS
* As principais bolsas da Ásia encerraram mais baixos. Xangai, -1,12%. Tóquio, -0,80%.
* As principais bolsas na Europa operam com índices firmes. Paris, + 1,23%. Frankfurt + 0,65%. Londres, + 0,67%.
* O petróleo opera em baixa. Abril do WTI em NY: US$ 67,68 o barril (+0,10%).
AGENDA
– Dados de desenvolvimento das lavouras argentinas – Bolsa de Cereais de Buenos Aires, 15hs.
– Dados das lavouras no Rio Grande do Sul – Emater, na parte da tarde.
– Relatório de condições das lavouras da Argentina – Ministério da Agricultura, na parte da tarde.
—–Sexta-feira (17/03)
– O relatório preliminar sobre as perspectivas econômicas será publicado pela OCDE.
– Eurozona: O índice de preços ao consumidor de fevereiro será publicado às 7h pelo Eurostat.
– O IBGE divulga, às 9h, a PNAD Contínua referente a janeiro.
– EUA: Os dados sobre a produção industrial em fevereiro serão publicados às 10h15 pelo Federal Reserve.
– O Imea divulga relatório sobre a evolução das lavouras no Mato Grosso.
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Pedro Carneiro (pedro.carneiro@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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