Porto Alegre, 16 de abril de 2021 – Alinhados à paridade de exportação e sustentados pela sequência de altas em Nova York, os preços domésticos de algodão seguem em recuperação. Nesta quinta-feira, a indicação média no polo industrial paulista ficou em R$ 4,86 por libra-peso, com alta 0,41% em relação ao dia anterior. Em relação ao mesmo período do mês e do ano passado, acumula perdas de 3,8% e ganhos de 66,4%, respectivamente.
No FOB exportação do porto de Santos/SP, o produto brasileiro fechou o dia 15 a 85,31 centavos de dólar por libra-peso (c/lb), subindo 0,64% em relação ao fechamento anterior. Ante ao contrato spot da Ice Futures (maio/2021), a pluma brasileira finalizou cotada por um valor 0,3% superior, contra 0,7% maior da véspera. Há uma semana, era 4,2% superior e, há mês, 1,9% mais alto. “Com os preços internacionais recuperando e com poucos lotes remanescentes no disponível, os compradores domésticos precisam ajustar suas ofertas à paridade de exportação”, explica o analista de SAFRAS & Mercado, Élcio Bento.
Em março, a China foi o maior comprador de algodão Brasileiro, com volume de 57,6 mil toneladas. Vietnã, Turquia e Bangladesh aparecem nas demais colocações. As exportações de março/21 foram de 221,9 mil toneladas.
Nos 8 meses acumulados da temporada de exportações 2020/2021 (ago/20 a mar/2021), o Brasil exportou 1,943 milhão de toneladas, totalizando uma receita de US$ 2,99 bilhões. O volume embarcado nesse período é 18% superior que ao volume embarcado ao longo dos mesmos meses da temporada 2019/2020.
O ranking dos 10 maiores importadores mundiais de algodão brasileiro no acumulado da temporada 20/21 é: China (33%), Vietnã (16%), Paquistão (13%), Bangladesh (11%), Turquia (10%), Indonésia (9%), Malásia (3%), Coréia do Sul (3%) e, finalmente, Tailândia e India (1%). As informações são da Abrapa.
Rodrigo Ramos (rodrigo@safras.com.br) / Agência SAFRAS
Copyright 2021 – Grupo CMA