Porto Alegre, 23 de julho de 2021 – O mercado brasileiro de soja deverá ter uma sexta de escassos negócios e de preços entre estáveis e mais baixos. Chicago estende as perdas de ontem, mas em menor intensidade. O dólar opera perto da estabilidade. O cenário deve afastar os negociadores, principalmente depois da queda das cotações da quinta.
Os preços caíram forte nas principais praças do país na quinta, seguindo a desvalorização de cerca de 2% dos contratos futuros em Chicago. O dólar teve leve alta, mas insuficiente para segurar a queda interna. Sem oferta, o mercado travou e não houve registro de negócios.
Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos caiu de R$ 168,00 para R$ 163,00. Na região das Missões, a cotação baixou de R$ 167,00 para R$ 162,00. No porto de Rio Grande, o preço recuou de R$ 174,00 para R$ 169,00.
Em Cascavel, no Paraná, o preço passou de R$ 166,50 para R$ 164,00 a saca. No porto de Paranaguá (PR), a saca baixou de R$ 172,50 para R$ 170,00.
Em Rondonópolis (MT), a saca seguiu em R$ 170,00. Em Dourados (MS), a cotação recuou de R$ 160,00 para R$ 156,00. Em Rio Verde (GO), a saca baixou de R$ 166,00 para R$ 162,00.
CHICAGO
* Os contratos com vencimento em novembro registram desvalorização de 0,25% neste momento, cotado a US$ 13,59 por bushel.
* O mercado estende as perdas da quinta-feira, quando pesou a previsão de retorno das chuvas na parte norte do Meio Oeste americano, aliviando o estresse hídrico.
PREMIOS
* O prêmio em Paranaguá para agosto ficou em +80 e +90 sobre Chicago. Para setembro, o prêmio é de +130 a +140. Para março do ano que vem entre +3 e +7 pontos.
CÂMBIO
*O dólar comercial registra baixa de 0,38% a R$ 5,191. O Dollar Index registra ganho de 0,14% a 92,95 pontos.
INDICADORES FINANCEIROS
* As principais bolsas da Ásia encerraram em baixa. Xangai, -0,68%. Tóquio, feriado.
* As principais bolsas na Europa registram índices mais altos. Paris, +1,00%. Londres, +0,8%.
* O petróleo opera em alta. Setembro do WTI em NY: US$ 71,94 o barril (+0,04%).
AGENDA
– Dados de desenvolvimento das lavouras do Mato Grosso – IMEA, na parte da tarde.
Dylan Della Pasqua (dylan@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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