Mercado de milho deve ter dia lento no Brasil, com atenções voltadas ao USDA

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Porto Alegre, 9 de novembro de 2022 – O mercado brasileiro de milho deve ter um dia lento nos negócios nesta quarta-feira, com os investidores focando atenções no relatório de oferta e demanda de novembro do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) para o mês de novembro. O mercado também avalia os números divulgados há pouco para a safra brasileira de milho por parte da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). No cenário internacional, a Bolsa de Chicago mantém o tom negativo da última sessão.

    As negociações seguiram lentas no mercado doméstico de milho nesta terça-feira. Segundo informações da Consultoria SAFRAS & Mercado, o ritmo fraco de negócios caracteriza principalmente as praças de produção e comercialização dos estados da Região Sul, além de São Paulo e Minas Gerais.

   Enquanto isso, as exportações seguem em bom nível, o que mantém o fator câmbio como determinante para a formação das receitas, disse o analista da Consultoria SAFRAS & Mercado, Fernando Henrique Iglesias.

     No Porto de Santos, o preço ficou entre R$ 89,00 (compra) a R$ 92,00 (venda) a saca (CIF) para novembro. Já no Porto de Paranaguá, cotação entre R$ 89,50/93,00 a saca para novembro.

    No Paraná, a cotação ficou em R$ 83,00/85,00 a saca em Cascavel. Em São Paulo, preço de R$ 84,00/85,00 na Mogiana. Em Campinas CIF, preço de R$ 86,50/88,00 a saca.

    No Rio Grande do Sul, preço ficou em R$ 93,00/95,00 a saca em Erechim. Em Minas Gerais, preço em R$ 77,00/80,00 a saca em Uberlândia. Em Goiás, preço esteve em R$ 74,00/R$ 77,00 a saca em Rio Verde – CIF. No Mato Grosso, preço ficou a R$ 73,00/80,00 a saca em Rondonópolis.

CONAB

* A produção brasileira de milho deverá totalizar 126,397 milhões de toneladas na temporada 2022/23, com avanço de 12% na comparação com a temporada anterior, quando foram colhidas 112,832 milhões de toneladas. A projeção faz parte do segundo levantamento de acompanhamento da safra brasileira de grãos, divulgado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Em outubro a safra havia sido indicada em 126,941 milhões de toneladas.

* A Conab trabalha com uma área de 22,325 milhões de hectares, com alta de 3,4% sobre o ano anterior, de 21,581 milhões de hectares. A produtividade está estimada em 5.662 quilos por hectare, com ganho de 8,3% sobre a temporada anterior, de 5.228 quilos por hectare.

* A primeira safra de milho deverá totalizar produção de 28,153 milhões de toneladas, com alta de 12,5% sobre a temporada anterior, quando foram colhidas 25,026 milhões de toneladas.

* A segunda safra, ou safrinha, está estimada em 96,271 milhões de toneladas, 12,4% acima das 85,613 milhões de toneladas colhidas no ano passado. A terceira safra está estimada em 1,972 milhão de toneladas, queda de 10% sobre a temporada anterior, de 2,192 milhões de toneladas.

CHICAGO

* Os contratos com entrega em dezembro de 2022 operam com baixa de 2,25 centavos em relação ao fechamento anterior, ou 0,33%, cotada a US$ 6,65 1/4 por bushel.

* O mercado mantém o tom negativo das duas últimas sessões, diante da expectativa de elevação nos estoques norte-americanos. Hoje, às 14 horas (horário de Brasília), sai o relatório de oferta e demanda de novembro do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USSA).

* Analistas consultados pelas agências internacionais apostam em uma produção de 13,893 bilhões de bushels de milho em 2022/23, ficando abaixo dos 13,895 bilhões de bushels indicados em outubro e aquém dos 15,074 bilhões de bushels registrados na safra 2021/22. Os estoques finais de passagem da safra 2022/23 norte-americanos devem ser indicados em 1,212 bilhão de bushels, ante os 1,172 bilhão de bushels indicados no mês passado.

* Para a safra global 2022/23, os estoques finais de passagem devem ser indicados em 300,6 milhões de toneladas, contra os 301,2 milhões de toneladas indicados em outubro. A previsão é de que os estoques finais de passagem da safra mundial 2021/22 sejam apontados em 307,1 milhões de toneladas, sem alterações frente ao volume indicado no mês passado

* Ontem (8), os contratos de milho com entrega em dezembro fecharam a US$ 6,67 1/2 por bushel, baixa de 8,25 centavos de dólar, ou 1,22%, em relação ao fechamento anterior. A posição março fechou a sessão a US$ 6,73 3/4 por bushel, perda de 7,75 centavos, ou 1,13% em relação ao fechamento anterior.

CÂMBIO

* O dólar comercial registra alta de 0,40% a R$ 5,1710. O Dollar Index registra alta de 0,31%, a 109,96 pontos.

INDICADORES FINANCEIROS

* As principais bolsas da Ásia encerraram em baixa. Xangai, -0,53%; Tóquio, -0,56%.

* As principais bolsas na Europa registram índices baixos. Londres, -0,27%. Paris -0,16% e Frankfurt, -0,48%.

* O petróleo opera em baixa. Dezembro do WTI em NY: US$ 87,52 o barril (-1,56%).

AGENDA

– EUA: A posição dos estoques de petróleo até sexta-feira da semana passada será publicada às 12h30 pelo Departamento de Energia (DoE).

– Relatório de novembro de oferta e demanda mundial e norte-americana – USDA, 14h.

– Resultados financeiros da BRF e da Minerva.

—–Quinta-feira (10/11)

– O IBGE divulga, às 9h, o IPCA e INPC referentes a outubro.

– EUA: O índice de preços ao consumidor de outubro será publicado às 10h30 pelo departamento do Trabalho.

– Exportações semanais de grãos dos EUA – USDA, 10h30.

– Dados de desenvolvimento das lavouras argentinas – Bolsa de Cereais de Buenos Aires, 15hs.

– Dados das lavouras no Rio Grande do Sul – Emater, na parte da tarde.

– Resultados financeiros da Rumo e da JBS.

—–Sexta-feira (11/11)

– Japão: O índice de preços ao produtor de outubro será publicado na noite anterior pelo Banco do Japão (BoJ).

– Reino Unido: A balança comercial de setembro será publicada às 4h pelo departamento deestatísticas.

– Reino Unido A estimativa mensal do Produto Interno Bruto (PIB) do terceiro trimestre será publicada às 4h pelo departamento de estatísticas.

– Reino Unido: A produção industrial de setembro será publicada às 4h pelo departamento de estatísticas.

– Alemanha: A leitura do índice de preços ao consumidor de outubro será publicada às 4h pelo Destatis.

– Relatório de condições das lavouras da Argentina – Ministério da Agricultura, na parte da manhã.

– Dados de abate trimestral no Brasil – IBGE, 9h.

– Dados de desenvolvimento das lavouras no Mato Grosso – Imea, na parte da tarde.

– Resultado financeiro da Cosan.MONITOR MILHO: Mercado deve ter dia lento no Brasil, com atenções voltadas ao USDA

    O mercado brasileiro de milho deve ter um dia lento nos negócios nesta quarta-feira, com os investidores focando atenções no relatório de oferta e demanda de novembro do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) para o mês de novembro. O mercado também avalia os números divulgados há pouco para a safra brasileira de milho por parte da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). No cenário internacional, a Bolsa de Chicago mantém o tom negativo da última sessão.

    As negociações seguiram lentas no mercado doméstico de milho nesta terça-feira. Segundo informações da Consultoria SAFRAS & Mercado, o ritmo fraco de negócios caracteriza principalmente as praças de produção e comercialização dos estados da Região Sul, além de São Paulo e Minas Gerais.

   Enquanto isso, as exportações seguem em bom nível, o que mantém o fator câmbio como determinante para a formação das receitas, disse o analista da Consultoria SAFRAS & Mercado, Fernando Henrique Iglesias.

     No Porto de Santos, o preço ficou entre R$ 89,00 (compra) a R$ 92,00 (venda) a saca (CIF) para novembro. Já no Porto de Paranaguá, cotação entre R$ 89,50/93,00 a saca para novembro.

    No Paraná, a cotação ficou em R$ 83,00/85,00 a saca em Cascavel. Em São Paulo, preço de R$ 84,00/85,00 na Mogiana. Em Campinas CIF, preço de R$ 86,50/88,00 a saca.

    No Rio Grande do Sul, preço ficou em R$ 93,00/95,00 a saca em Erechim. Em Minas Gerais, preço em R$ 77,00/80,00 a saca em Uberlândia. Em Goiás, preço esteve em R$ 74,00/R$ 77,00 a saca em Rio Verde – CIF. No Mato Grosso, preço ficou a R$ 73,00/80,00 a saca em Rondonópolis.

CONAB

* A produção brasileira de milho deverá totalizar 126,397 milhões de toneladas na temporada 2022/23, com avanço de 12% na comparação com a temporada anterior, quando foram colhidas 112,832 milhões de toneladas. A projeção faz parte do segundo levantamento de acompanhamento da safra brasileira de grãos, divulgado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Em outubro a safra havia sido indicada em 126,941 milhões de toneladas.

* A Conab trabalha com uma área de 22,325 milhões de hectares, com alta de 3,4% sobre o ano anterior, de 21,581 milhões de hectares. A produtividade está estimada em 5.662 quilos por hectare, com ganho de 8,3% sobre a temporada anterior, de 5.228 quilos por hectare.

* A primeira safra de milho deverá totalizar produção de 28,153 milhões de toneladas, com alta de 12,5% sobre a temporada anterior, quando foram colhidas 25,026 milhões de toneladas.

* A segunda safra, ou safrinha, está estimada em 96,271 milhões de toneladas, 12,4% acima das 85,613 milhões de toneladas colhidas no ano passado. A terceira safra está estimada em 1,972 milhão de toneladas, queda de 10% sobre a temporada anterior, de 2,192 milhões de toneladas.

CHICAGO

* Os contratos com entrega em dezembro de 2022 operam com baixa de 2,25 centavos em relação ao fechamento anterior, ou 0,33%, cotada a US$ 6,65 1/4 por bushel.

* O mercado mantém o tom negativo das duas últimas sessões, diante da expectativa de elevação nos estoques norte-americanos. Hoje, às 14 horas (horário de Brasília), sai o relatório de oferta e demanda de novembro do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USSA).

* Analistas consultados pelas agências internacionais apostam em uma produção de 13,893 bilhões de bushels de milho em 2022/23, ficando abaixo dos 13,895 bilhões de bushels indicados em outubro e aquém dos 15,074 bilhões de bushels registrados na safra 2021/22. Os estoques finais de passagem da safra 2022/23 norte-americanos devem ser indicados em 1,212 bilhão de bushels, ante os 1,172 bilhão de bushels indicados no mês passado.

* Para a safra global 2022/23, os estoques finais de passagem devem ser indicados em 300,6 milhões de toneladas, contra os 301,2 milhões de toneladas indicados em outubro. A previsão é de que os estoques finais de passagem da safra mundial 2021/22 sejam apontados em 307,1 milhões de toneladas, sem alterações frente ao volume indicado no mês passado

* Ontem (8), os contratos de milho com entrega em dezembro fecharam a US$ 6,67 1/2 por bushel, baixa de 8,25 centavos de dólar, ou 1,22%, em relação ao fechamento anterior. A posição março fechou a sessão a US$ 6,73 3/4 por bushel, perda de 7,75 centavos, ou 1,13% em relação ao fechamento anterior.

CÂMBIO

* O dólar comercial registra alta de 0,40% a R$ 5,1710. O Dollar Index registra alta de 0,31%, a 109,96 pontos.

INDICADORES FINANCEIROS

* As principais bolsas da Ásia encerraram em baixa. Xangai, -0,53%; Tóquio, -0,56%.

* As principais bolsas na Europa registram índices baixos. Londres, -0,27%. Paris -0,16% e Frankfurt, -0,48%.

* O petróleo opera em baixa. Dezembro do WTI em NY: US$ 87,52 o barril (-1,56%).

AGENDA

– EUA: A posição dos estoques de petróleo até sexta-feira da semana passada será publicada às 12h30 pelo Departamento de Energia (DoE).

– Relatório de novembro de oferta e demanda mundial e norte-americana – USDA, 14h.

– Resultados financeiros da BRF e da Minerva.

—–Quinta-feira (10/11)

– O IBGE divulga, às 9h, o IPCA e INPC referentes a outubro.

– EUA: O índice de preços ao consumidor de outubro será publicado às 10h30 pelo departamento do Trabalho.

– Exportações semanais de grãos dos EUA – USDA, 10h30.

– Dados de desenvolvimento das lavouras argentinas – Bolsa de Cereais de Buenos Aires, 15hs.

– Dados das lavouras no Rio Grande do Sul – Emater, na parte da tarde.

– Resultados financeiros da Rumo e da JBS.

—–Sexta-feira (11/11)

– Japão: O índice de preços ao produtor de outubro será publicado na noite anterior pelo Banco do Japão (BoJ).

– Reino Unido: A balança comercial de setembro será publicada às 4h pelo departamento deestatísticas.

– Reino Unido A estimativa mensal do Produto Interno Bruto (PIB) do terceiro trimestre será publicada às 4h pelo departamento de estatísticas.

– Reino Unido: A produção industrial de setembro será publicada às 4h pelo departamento de estatísticas.

– Alemanha: A leitura do índice de preços ao consumidor de outubro será publicada às 4h pelo Destatis.

– Relatório de condições das lavouras da Argentina – Ministério da Agricultura, na parte da manhã.

– Dados de abate trimestral no Brasil – IBGE, 9h.

– Dados de desenvolvimento das lavouras no Mato Grosso – Imea, na parte da tarde.

– Resultado financeiro da Cosan. 

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Pedro Carneiro (pedro.carneiro@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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