Porto Alegre, 3 de agosto de 2021 – O mercado brasileiro de milho deve manter um cenário de acomodação nos negócios, com os compradores aguardando que o ingresso de maiores volumes de oferta da safrinha traga um movimento de queda aos preços. No cenário internacional, a Bolsa de Chicago devolve os ganhos de ontem e opera em queda.
Ontem (2), o mercado brasileiro de milho manteve preços pouco alterados. Segundo o consultor de SAFRAS & Mercado, Paulo Molinari, o mercado deu sinais de acomodação, mas ainda manteve as cotações. “O mercado parece esperar que uma maior entrada da safrinha acomode os preços”, comentou.
No Porto de Santos, o preço ficou na faixa de R$ 80,00 a R$ 97,00 a saca (CIF). Já no Porto de Paranaguá, cotação entre R$ 79,00/100,00.
No Paraná, a cotação ficou em R$ 100,00/103,00 a saca em Cascavel. Em São Paulo, preço de R$ 102,00/104,00 na Mogiana. Em Campinas CIF, preço de R$ 103,00/106,00 a saca.
No Rio Grande do Sul, preço ficou em R$ 101,00/102,00 a saca em Erechim. Em Minas Gerais, preço em R$ 97,00/100,00 a saca em Uberlândia. Em Goiás, preço esteve em R$ 92,00/R$ 95,00 a saca em Rio Verde – CIF. No Mato Grosso, preço ficou a R$ 85,00/90,00 a saca em Rondonópolis.
CHICAGO
* Os contratos com entrega em setembro de 2021 operam com perda de 5,75 centavos em relação ao fechamento anterior, ou 1,02%, cotada a US$ 5,53 por bushel.
* O cereal acentuou as perdas registradas mais cedo, em meio às preocupações com a economia global. As chuvas no cinturão produtor norte-americano seguem como um fator de pressão, ainda que as condições das lavouras de milho do país tenham piorado.
* O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgou dados sobre as condições das lavouras americanas de milho. Segundo o USDA, até 1 de agosto, 62% estavam entre boas e excelentes condições – o mercado esperava 63% -, 27% em situação regular e 11% em condições entre ruins e muito ruins. Na semana anterior, os números eram de 64%, 26% e 10%, respectivamente.
* Ontem (2), os contratos de milho com entrega em setembro fecharam a US$ 5,58 3/4 por bushel, alta de 11,75 centavos de dólar, ou 2,14%, em relação ao fechamento anterior.
CÂMBIO
*O dólar comercial registra alta de 0,42% a R$ 5,187. O Dollar Index registra perda de 0,14% a 91,92 pontos.
INDICADORES FINANCEIROS
* As principais bolsas da Ásia encerraram em alta. Xangai, +1,97%. Tóquio, +1,82%.
* As principais bolsas na Europa registram índices mais altos. Paris, +1,06%. Londres, +0,47%.
* O petróleo opera em baixa. Setembro do WTI em NY: US$ 70,82 o barril
(-0,61%).
AGENDA
– Dados sobre as lavouras do Paraná – Deral, na parte da manhã.
—–Quarta-feira (4/08)
– A posição dos estoques de petróleo dos EUA até sexta-feira da semana passada será publicada às 11h30min pelo Departamento de Energia (DoE).
– Definição da taxa Selic, juro básico da economia brasileira – Copom/BC, após o fechamento do mercado.
– Resultado financeiro da Petrobras, após o fechamento do mercado.
—–Quinta-feira (5/08)
– Reino Unido: A decisão de política monetária será publicada às 8h pelo Banco da Inglaterra.
– Reino Unido: O Relatório de Inflação, documento trimestral com projeções para a economia, será publicado às 8h pelo Banco da Inglaterra.
– EUA: O resultado da balança comercial de junho será publicado às 9h30 pelo Departamento do Comércio.
– Exportações semanais de grãos dos EUA – USDA, 9h30min.
– Dados de desenvolvimento das lavouras argentinas – Bolsa de Cereais de Buenos Aires, 15hs.
– Dados das lavouras no Rio Grande do Sul – Emater, na parte da tarde.
—–Sexta-feira (6/08)
– Alemanha: A produção industrial de junho será publicada às 3h pelo Ministério de Economia e Tecnologia.
– Atualização da evolução das lavouras argentinas – Ministério da Agricultura, na parte da manhã.
– EUA: O número de empregos criados ou perdidos pela economia (payroll) e a taxa de desemprego referentes a julho serão publicados às 9h30 pelo Departamento do Trabalho.
– Dados do setor automotivo no mês de julho – Anfavea, 10hs.
– Dados de desenvolvimento das lavouras do Mato Grosso – IMEA, na parte da tarde.
Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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