Mercado de milho deve manter preços e ritmo lento nos negócios no Brasil

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     Porto Alegre, 2 de junho de 2021 – O mercado brasileiro de milho deve registrar uma quarta-feira de ritmo lento nos negócios. A redução na disponibilidade de oferta deve contribuir para sustentar os preços. No cenário internacional, a Bolsa de Chicago recua após os ganhos da última sessão.

     Ontem (1), o mercado brasileiro de milho manteve preços firmes. Segundo o consultor de SAFRAS & Mercado, o ritmo segue lento na comercialização, com pouca oferta determinando suporte às cotações.

     No Porto de Santos, o preço ficou na faixa de R$ 87,50 a R$ 95,00 a saca (CIF). Já no Porto de Paranaguá, cotação entre R$ 87,00/94,00.

     No Paraná, a cotação ficou em R$ 94,00/96,00 a saca em Cascavel. Em São Paulo, preço de R$ 98,00/102,00 na Mogiana. Em Campinas CIF, preço de R$ 99,00/103,00 a saca.

     No Rio Grande do Sul, preço ficou em R$ 95,00/97,00 a saca em Erechim. Em Minas Gerais, preço em R$ 92,00/95,00 a saca em Uberlândia. Em Goiás, preço esteve em R$ 88,00/R$ 93,00 a saca em Rio Verde – CIF. No Mato Grosso, preço ficou a R$ 80,00/83,00 a saca em Rondonópolis.

CHICAGO

* Os contratos com vencimento em julho de 2021 operam cotados a US$ 6,87 1/2 por bushel, perda de 1,25 centavo de dólar, ou 0,18%, em relação ao fechamento anterior.

* O mercado opera com grande volatilidade, oscilado entre os territórios positivo e negativo. Como fator de baixa, o mercado reflete as condições das lavouras norte-americanas, que estão melhores que o esperado. Como fator positivo, o mercado é sustentado pela oferta global apertada.

     O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgou relatório sobre a evolução do plantio das lavouras de milho. Até 30 de maio, a área plantada estava estimada em 95%. O mercado esperava 96%. Em igual período do ano passado, o número era de 92%. Na semana passada, os trabalhos cobriam 90% da área. A média para os últimos cinco anos é de 87%.

     Ainda segundo o USDA, até 30 de maio, 76% estavam entre boas e excelentes condições – o mercado esperava 70% -, 20% em situação regular e 4% em condições entre ruins e muito ruins.

* Ontem (1), os contratos de milho com entrega em julho/21 fecharam a US$ 6,88 3/4, alta de 32,00 centavos de dólar, ou 4,87%, em relação ao fechamento anterior.

CÂMBIO

*O dólar comercial registra alta de 0,25% a R$ 5,159. O Dollar Index registra ganho de 0,31% a 90,11 pontos.

INDICADORES FINANCEIROS

* As principais bolsas da Ásia encerraram mistas. Xangai, -0,76%. Tóquio, +0,46%.

* As principais bolsas na Europa registram índices mais altos. Paris, +0,20%. Londres, +0,22%

* O petróleo opera em alta. Julho do WTI em NY: US$ 68,29 o barril (+0,84%).

AGENDA

– EUA: O Livro Bege, relatório com uma avaliação da situação econômica, será publicado às 15h pelo Federal Reserve.

—–Quinta-feira (3/06)

– Feriado no Brasil – Corpus Christi.

– Atualização da estimativa para a safra global de grãos – AMIS/FAO, no início do dia.

– A posição dos estoques de petróleo dos EUA até sexta-feira da semana passada será publicada às 12hs pelo Departamento de Energia (DoE).

—–Sexta-feira (4/06)

– Exportações semanais de grãos dos EUA – USDA, 9h30min.

– EUA: O número de empregos criados ou perdidos pela economia (payroll) e a taxa de desemprego referentes a maio serão publicados às 9h30 pelo Departamento do Trabalho.

– Atualização da evolução das lavouras argentinas – Ministério da Agricultura, na parte da manhã.

– Dados de desenvolvimento das lavouras argentinas – Bolsa de Cereais de Buenos Aires, 15hs.

– Dados das lavouras no Rio Grande do Sul – Emater, na parte da tarde.

– Dados de desenvolvimento das lavouras do Mato Grosso – IMEA, na parte da tarde.

     Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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