Porto Alegre, 5 de junho de 2023 – O mercado brasileiro de milho deve iniciar a semana com pouca movimentação. As negociações devem seguir travadas, com consumidores ainda retraídos na realização de aquisições. Por outro lado, os produtores, que antes avançavam na fixação de oferta do cereal, agora devem atuar de maneira cautelosa na comercialização. No âmbito internacional, o dólar opera em queda frente ao real, enquanto a Bolsa de Chicago registra preços mistos.
O mercado brasileiro de milho apresentou preços pouco alterados nesta sexta-feira. Segundo a SAFRAS Consultoria, houve movimentação um pouco melhor apenas no porto.
No Porto de Santos, o preço ficou entre R$ 64,00 (compra) a R$ 66,00 (venda) a saca (CIF). Já no Porto de Paranaguá, cotação entre R$ 63,50/65,00 a saca.
No Paraná, a cotação ficou em R$ 53,00/55,00 a saca em Cascavel. Em São Paulo, preço de R$ 50,00/52,00 na Mogiana. Em Campinas CIF, preço de R$ 56,00/57,00 a saca.
No Rio Grande do Sul, preço ficou em R$ 60,00/62,00 a saca em Erechim. Em Minas Gerais, preço em R$ 50,00/52,00 a saca em Uberlândia. Em Goiás, preço esteve em R$ 47,00/R$ 50,00 a saca em Rio Verde – CIF. No Mato Grosso, preço ficou a R$ 42,00/45,00 a saca em Rondonópolis.
CHICAGO
* Os contratos com entrega em julho de 2023 operam com baixa de 0,50 centavo, ou 0,08%, cotados a US$ 6,08 1/2 por bushel.
* O mercado de milho estende os fortes ganhos da sexta-feira na maioria dos contratos neste início de sessão, buscando suporte na alta do petróleo em Nova York e no temor de seca no cinturão produtor dos Estados Unidos. A força do dólar frente a outras moedas correntes, por outro lado, pressiona os contratos restantes.
* Sexta-feira (2), os contratos de milho com entrega em julho fecharam a US$ 6,09 por bushel, alta de 16,50 centavo de dólar, ou 2,78%, em relação ao fechamento anterior. A posição setembro fechou a sessão a US$ 5,35 1/2 por bushel, avanço de 11,25 centavos de dólar, ou 2,14%.
CÂMBIO
* O dólar comercial registra baixa de 0,28%, a R$ 4,9400. O Dollar Index registra valorização de 0,35% a 104,38 pontos.
INDICADORES FINANCEIROS
* As principais bolsas da Ásia operaram com preços mais altos. Xangai, + 0,07%. Tóquio, + 2,20%.
* As principais bolsas na Europa operam com preços mistos. Paris, -0,13%. Frankfurt, + 0,15%. Londres, + 0,53%.
* O petróleo opera em alta. Julho do WTI em NY: US$ 73,60 o barril (+2,59%).
AGENDA
– Inspeções de exportação semanal dos EUA – USDA, 12h.
– Relatório de evolução e condições das lavouras nos Estados Unidos – USDA, 17h.
—-Terça-feira (06/06)
– OCDE: O relatório mensal de índice de preços ao consumidor será publicado pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).
– A FGV divulga, às 8h, o IGP-DI de maio.
– Dados sobre as lavouras do Paraná – Deral, na parte da manhã.
—–Quarta-feira (07/06)
– Alemanha: A produção industrial de abril será publicada às 3h pelo Destatis.
– Japão: A leitura do PIB do primeiro trimestre será publicada às 20h50 pelo gabinete do governo.
-EUA: O resultado da balança comercial de abril será publicado às 9h30 pelo Departamento do Comércio.
– EUA: A posição dos estoques de petróleo até sexta-feira da semana passada será publicada às 11h30 pelo Departamento de Energia (DoE).
– O IBGE divulga, às 9h, o IPCA e INPC referentes a maio.
—–Quinta-feira (08/06)
– Feriado no Brasil (Corpus Christi)
– Exportações semanais de grãos dos EUA – USDA, 9h30.
– Dados de desenvolvimento das lavouras argentinas – Bolsa de Cereais de Buenos Aires, 15hs.
– Relatório de condições das lavouras da Argentina – Ministério da Agricultura, na parte da tarde.
– Eurozona: A leitura do PIB do primeiro trimestre será publicada às 6h pelo Eurostat.
– China: O índice de preços ao consumidor de maio será publicado às 22h30 pelo departamento de estatísticas.
– China: O índice de preços ao produtor de maio será publicado às 22h30 pelo departamento de estatísticas.
—–Sexta-feira (09/06)
– Dados das lavouras no Rio Grande do Sul – Emater, na parte da tarde.
– Relatório de oferta e demanda mensal do USDA, as 13h.
– O Imea divulga relatório sobre a evolução das lavouras no Mato Grosso.
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Pedro Carneiro (pedro.carneiro@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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