Porto Alegre, 2 de fevereiro de 2023 – O mercado brasileiro de milho deve mais um dia de lentidão nesta quinta-feira. No âmbito doméstico, os preços devem recuar, diante da baixa do dólar frente ao real. Deste modo, os agentes devem seguir cautelosos e negociando apenas de maneira pontual. No cenário internacional, a Bolsa de Chicago opera com cotações mistas.
O mercado doméstico de milho registrou preços pouco alterados nesta quarta-feira. Segundo informações da Consultoria SAFRAS & Mercado, o dia foi caracterizado por inexpressivo fluxo de negócios.
Os consumidores seguem atuando de maneira comedida. Esse padrão é dominante em grande parte do país, as negociações de milho ocorrem de maneira bastante pontual. Mesmo assim o cenário de abastecimento delimitado para o primeiro semestre é bastante desafiador, avaliando o forte fluxo de exportação no recém terminado ano comercial, que consequentemente reduziu os estoques de passagem, disse o analista Fernando Henrique Iglesias.
No Porto de Santos, o preço ficou entre R$ 88,00 (compra) a R$ 92,00 (venda) a saca (CIF). Já no Porto de Paranaguá, cotação entre R$ 90,00/92,00 a saca, para janeiro.
No Paraná, a cotação ficou em R$ 83,50/85,00 a saca em Cascavel. Em São Paulo, preço de R$ 84,00/86,00 na Mogiana. Em Campinas CIF, preço de R$ 89,00/91,00 a saca.
No Rio Grande do Sul, preço ficou em R$ 91,00/93,50 a saca em Erechim. Em Minas Gerais, preço em R$ 79,00/80,00 a saca em Uberlândia. Em Goiás, preço esteve em R$ 78,00/R$ 80,00 a saca em Rio Verde – CIF. No Mato Grosso, preço ficou a R$ 68,00/73,00 a saca em Rondonópolis.
CHICAGO
* Os contratos com entrega em março de 2023 operam com alta de 0,75 centavo em relação ao fechamento anterior, ou 0,11%, cotada a US$ 6,81 3/4 por bushel.
* O cereal segue buscando suporte nas condições de seca na Argentina. O mercado aguarda também o relatório de vendas líquidas semanais do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, que será divulgado hoje. Os analistas esperam volumes entre 700 mil toneladas a 1,2 milhão de toneladas.
* Ontem (1), os contratos de milho com entrega em março fecharam a US$ 6,81 por bushel, alta de 1,25 centavo de dólar, ou 0,18%, em relação ao fechamento anterior. A posição maio fechou a sessão a US$ 6,79 1/2 por bushel, perda de 2,00 centavos de dólar, ou 0,29%, em relação ao fechamento anterior.
CÂMBIO
* O dólar comercial registra baixa de 0,79% a R$ 5,0210. O Dollar Index registra baixa de 0,09%, a 101,13 pontos.
INDICADORES FINANCEIROS
* As principais bolsas da Ásia encerraram mistas. Xangai, + 0,02; Tóquio, + 0,20%.
* As principais bolsas na Europa registram índices mistos. Londres, + 0,48%. Paris + 0,17% e Frankfurt, + 1,30%.
* O petróleo opera em baixa. Março do WTI em NY: US$ 75,89 o barril (-0,68%).
AGENDA
– Eurozona: A decisão de política monetária será publicada às 10h15 pelo Banco Central Europeu (BCE).
– Exportações semanais de grãos dos EUA – USDA, 10h30.
– Dados de desenvolvimento das lavouras argentinas – Bolsa de Cereais de Buenos Aires, 15hs.
– Dados das lavouras no Rio Grande do Sul – Emater, na parte da tarde.
– Relatório de condições das lavouras da Argentina – Ministério da Agricultura, na parte da tarde.
—–Sexta-feira (3/02)
– Eurozona: O índice de preços ao produtor de dezembro será publicado às 7h pelo Eurostat.
– O IBGE divulga, às 9h, a Pesquisa Industrial Mensal: Produção física referente a dezembro.
– EUA: O número de empregos criados ou perdidos pela economia (payroll) e a taxa de desemprego referentes a janeiro serão publicados às 10h30 pelo Departamento do Trabalho.
– O Imea divulga relatório sobre a evolução das lavouras no Mato Grosso.
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Pedro Carneiro (pedro.carneiro@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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