Porto Alegre, 17 de julho de 2020 – O mercado brasileiro de frango registrou mais uma semana de preços firmes, em meio ao consumo aquecido ao longo do mês. De acordo com o analista de SAFRAS & Mercado, Fernando Iglesias, a tendência para o curto prazo ainda remete a reajustes nas cotações, em linha com a boa reposição ao longo da cadeia produtiva. “Em relação aos custos de nutrição animal, a tendência de médio prazo sinaliza queda, conforme avança a colheita do milho safrinha”, comenta.
De acordo com levantamento de SAFRAS & Mercado, no atacado de São Paulo os preços tiveram algumas alterações para os cortes congelados de frango ao longo da semana. O quilo do peito no atacado seguiu em R$ 5,00, o quilo da coxa em R$ 5,10 e o quilo da asa subiu de R$ 9,40 para R$ 9,70. Na distribuição, o quilo do peito permaneceu em R$ 5,20, o quilo da coxa em R$ 5,20 e o quilo da asa avançou de R$ 9,50 para R$ 9,90.
Nos cortes resfriados vendidos no atacado, o cenário também foi de poucas mudanças nos preços ao longo da semana. No atacado, o preço do quilo do peito permaneceu em R$ 5,10, o quilo da coxa em R$ 5,20 e o quilo da asa avançou de R$ 9,50 para R$ 9,80. Na distribuição, o preço do quilo do peito continuou em R$ 5,30, o quilo da coxa em R$ 5,30 e o quilo da asa aumentou de R$ 9,60 para R$ 10,00.
As exportações de carne de aves e suas miudezas comestíveis, frescas, refrigeradas ou congeladas do Brasil renderam US$ 177,996 milhões em julho (8 dias úteis), com média diária de US$ 22,249 milhões. A quantidade total exportada pelo país chegou a 135,980 mil toneladas, com média diária de 16,997 mil toneladas. O preço médio da tonelada ficou em US$ 1.309,00.
Na comparação com julho de 2019, houve queda de 18,58% no valor médio diário, alta de 5,15% na quantidade média diária e retração de 22,56% no preço médio. Os dados são do Ministério da Indústria, Comércio e Serviços e foram divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior.
O levantamento realizado por SAFRAS & Mercado nas principais praças de comercialização do Brasil apontou que, em Minas Gerais, o quilo vivo seguiu em R$ 3,70. Em São Paulo o quilo vivo aumentou de R$ 3,50 para R$ 3,60.
Na integração catarinense a cotação do frango subiu de R$ 2,95 para R$ 3,00. No oeste do Paraná o preço na integração seguiu em R$ 3,50. Na integração do Rio Grande do Sul o quilo vivo avançou de R$ 3,30 para R$ 3,35.
No Mato Grosso do Sul o preço do quilo vivo do frango permaneceu em R$ 3,65. Em Goiás o quilo vivo continuou em R$ 3,65. No Distrito Federal o quilo vivo seguiu em R$ 3,65.
Em Pernambuco, o quilo vivo seguiu em R$ 4,45. No Ceará a cotação do quilo vivo continuou em R$ 4,40 e, no Pará, o quilo vivo permaneceu em R$ 4,50.
Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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