Mercado de boi registra movimentação lenta nos negócios em boa parte do Brasil

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Porto Alegre, 18 de novembro de 2022 – O mercado brasileiro de boi gordo registrou uma semana bastante lenta em termos de negócios e sem grandes alterações nos preços da arroba. De acordo com o analista de SAFRAS & Mercado, Allan Maia, em São Paulo, as escalas de abate mais curtas podem vir a trazer maiores movimentações nos preços, com espaços para altas, em meio ao cenário de demanda mais aquecida no último bimestre.

Nos demais estados, a perspectiva de elevação nos preços da arroba se mostra mais acomodada no momento, como em estados como Mato Grosso e Pará, uma vez que os frigoríficos ainda seguem trabalhando com escalas de abate mais confortáveis.

Os preços a arroba do boi gordo na modalidade a prazo nas principais praças de comercialização do País estavam assim no dia 17 de novembro:

* São Paulo (Capital) – R$ 280,00 a arroba, estável frente à semana passada.

* Minas Gerais (Uberaba) – R$ 265,00 a arroba, inalterada frente à última semana.

* Goiás (Goiânia) – R$ 275,00 a arroba, sem alterações frente à semana passada.

* Mato Grosso do Sul (Dourados) – R$ 265,00, estável frente à última semana.

* Mato Grosso (Cuiabá) – R$ 245,00 a arroba, inalterada frente à semana passada.

Preços seguem inalterados no atacado

No mercado atacadista, Maia destaca que os preços se mantiveram ao longo da semana, embora haja expectativa de avanços no curto prazo como o incremento na demanda.

O quarto traseiro foi precificado a R$ 21,90 por quilo, estável frente à semana passada. O quarto dianteiro permaneceu cotado a R$ 16,20.

Exportações

As exportações de carne bovina fresca, congelada ou refrigerada do Brasil renderam US$ 368,501 milhões em novembro (8 dias úteis), com média diária de US$ 46,062 milhões. A quantidade total exportada pelo país chegou a 68,876 mil toneladas, com média diária de 8,609 mil toneladas. O preço médio da tonelada ficou em US$ 5.350,20.

Em relação a novembro de 2021, houve ganho de 118,6% no valor médio diário da exportação, alta de 101,5% na quantidade média diária exportada e valorização de 8,5% no preço médio. Os dados são do Ministério da Economia e foram divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior.

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    Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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