Porto Alegre, 10 de novembro de 2023 – O mercado brasileiro de arroz continua sua trajetória de alta, destacando-se pela cautela entre os agentes. “Diante de uma safra marcada por custos elevados, que é comercializada atualmente, os atuais preços proporcionam margens muito satisfatórias, mas a disponibilidade de cereal para venda por parte dos produtores é bastante limitada”, relata o analista e consultor de SAFRAS & Mercado, Evandro Oliveira.
“Com cotações aproximando-se da paridade internacional, há possibilidade de uma relativa calmaria no mercado”, aposta o analista. Quanto à nova safra, os produtores no Rio Grande do Sul já semearam cerca de 71,98% da área estimada, conforme dados recentes do Irga.
O ritmo de semeadura, entretanto, segue lento devido às chuvas. A Zona Sul se destaca com a maior evolução na área semeada, enquanto outras regiões enfrentam desafios. A Região Central, com a menor área semeada, está significativamente atrás do mesmo período do ano passado. A previsão do tempo indica instabilidade até meados de novembro, com a possibilidade de janelas mais amplas de tempo seco nas duas últimas semanas do mês, influenciando o andamento da semeadura.
Em relação aos preços, a média da saca de 50 quilos do cereal em casca no Rio Grande do Sul, principal referencial nacional, encerrou cotada a R$ 110,50 nesta quinta-feira (9), apresentando um avanço de 4,64% em relação à semana anterior. Em comparação ao mesmo período do mês passado, havia uma alta de 6,72%. E um aumento de 36,93% quando comparado ao mesmo período de 2022.
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Rodrigo Ramos/ Agência SAFRAS
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