Porto Alegre, 23 de setembro de 2025 – O mercado brasileiro de milho deve ter uma terça-feira de estabilidade nos preços, em linha com a lentidão apresentada no ritmo de comercialização. Os consumidores seguem com postura cautelosa, ocasionando em negociações pontuais. No cenário internacional, a Bolsa de Chicago opera perto da estabilidade, enquanto o dólar sobe frente ao real.
O mercado brasileiro do milho abriu a semana com preços estáveis e com ritmo lento na comercialização. Segundo o consultor de Safras & Mercado, Paulo Molinari, o começo da semana foi apenas de negociações esporádicas no Brasil, com o mercado interno tranquilo.
No Porto de Santos, o preço ficou entre R$ 66,50/69,00 a saca (CIF). Já no Porto de Paranaguá, cotação entre R$ 66,00/68,00 a saca.
No Paraná, a cotação ficou em R$ 58,00/60,00 a saca em Cascavel. Em São Paulo, preço de R$ 58,00/61,00 na Mogiana. Em Campinas CIF, preço de R$ 65,50/67,50 a saca.
No Rio Grande do Sul, preço ficou em R$ 69,00/71,00 a saca em Erechim. Em Minas Gerais, preço em R$ 61,00/63,00 a saca em Uberlândia. Em Goiás, preço esteve em R$ 54,00/57,00 a saca em Rio Verde – CIF. No Mato Grosso, preço ficou a R$ 58,00/62,00 a saca em Rondonópolis.
CHICAGO
* Os contratos com entrega em dezembro estão cotados a US$ 4,21 3/4 por bushel, estável em relação ao fechamento anterior.
* O mercado é pressionado pela decisão da Argentina de zerar o imposto de exportação, medida que aumenta a competitividade internacional do país. Nos Estados Unidos, o avanço da colheita também pesa sobre as cotações.
* Segundo o Departamento de Agricultura dos EUA (USDA), até domingo, 11% da safra de milho havia sido colhida. Em igual período do ano passado, o número estava em 13% e a média dos últimos cinco anos é de 11%. Na semana anterior, o número era de 7%. Embora o resultado tenha ficado abaixo das expectativas da maior parte dos analistas, está em linha com a média dos últimos cinco anos.
* O USDA também apontou que, até 21 de setembro, 66% estavam entre boas e excelentes condições, 24% em situação regular e 10% em condições ruins e muito ruins. Na semana anterior, os números eram de 67%, 24% e 9%, respectivamente. Mesmo com a leve queda, trata-se do melhor desempenho para este período do ano desde 2018.
* Ontem (22), os contratos com entrega em dezembro de 2025 fecharam com baixa de 0,53%, ou 2,25 centavos, cotados a US$ 4,21 3/4 por bushel. Os contratos com entrega em março de 2026 fecharam com recuo de 2,50 centavos, ou 0,56%, cotados a US$ 4,38 3/4 por bushel.
CÂMBIO
* O dólar comercial opera com alta de 0,07%, cotado a R$ 5,3410. O Dollar Index registra valorização de 0,06% a 97,40 pontos.
INDICADORES FINANCEIROS
* As principais bolsas da Ásia fecharam com preços firmes. Xangai, -0,18%. Japão, feriado.
* As principais bolsas na Europa operam com índices firmes. Paris, +0,90%. Frankfurt, +0,41%. Londres, + 0,18%.
* O petróleo opera em alta. Outubro do WTI em NY: US$ 63,05 o barril (+1,23%).
AGENDA
– Dados sobre as lavouras do Paraná – Deral, na parte da manhã.
—–Quarta-feira (24/09)
– EUA: A posição dos estoques de petróleo até sexta-feira da semana passada será publicada às 11h30 pelo Departamento de Energia (DoE).
– Japão: A ata da reunião de política monetária dos dias 30 e 31 de julho será publicada às 20h50 pelo BOJ.
—–Quinta-feira (25/09)
– O BC divulga, às 8h, o Relatório de Política Monetária referente ao 3º trimestre.
– O IBGE divulga, às 9h, o IPCA-15 referente a setembro.
– EUA: A terceira leitura do PIB do segundo semestre será publicada às 9h30 pelo Departamento do Comércio.
– Exportações semanais de grãos dos EUA – USDA, 9h30.
– Relatório de condições das lavouras da Argentina – Ministério da Agricultura, na parte da tarde.
– Dados de desenvolvimento das lavouras argentinas – Bolsa de Cereais de Buenos Aires, 15hs.
– Dados de desenvolvimento das lavouras no RS – Emater, na parte da tarde.
—–Sexta-feira (26/09)
– EUA: O índice PCE, que mede os gastos individuais, bem como os dados sobre a renda e gastos pessoais de agosto, será publicado às 9h30 pelo Departamento do Comércio.
– Dados de evolução das lavouras do Mato Grosso – IMEA, 16h.
Pedro Carneiro (pedro.carneiro@safras.com.br) / Safras News
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