Mercado brasileiro de milho deve ter mais um dia de morosidade nos negócios

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Porto Alegre, 17 de julho de 2024 – O mercado brasileiro de milho deve ter uma quarta-feira de morosidade nos negócios. Com pressão nos preços por conta do avanço da colheita na safrinha, os agentes devem seguir retraídos na comercialização do cereal. No cenário internacional, a Bolsa de Mercadorias de Chicago opera em alta. O dólar, por sua vez, sobe frente ao real.

O mercado brasileiro do milho não apresentou maiores novidades nesta terça-feira. As negociações seguiram num ritmo calmo, apenas com maior procura a R$ 61,00 a saca no Porto de Santos, como destacou o consultor de Safras & Mercado, Paulo Molinari. No geral, preços seguem pouco alterados.

No Porto de Santos, o preço ficou entre R$ 61,00/63,00 (compra/venda) a saca (CIF). Já no Porto de Paranaguá, cotação entre R$ 58,00/62,00 (compra/venda) a saca.

No Paraná, a cotação ficou em R$ 53,00/54,00 (compra/venda) a saca em Cascavel. Em São Paulo, preço de R$ 51,00/53,00 na Mogiana. Em Campinas CIF, preço de R$ 56,00/57,00 a saca.

No Rio Grande do Sul, preço ficou em R$ 64,00/65,00 a saca em Erechim. Em Minas Gerais, preço em R$ 52,00/53,00 a saca em Uberlândia. Em Goiás, preço esteve em R$ 43,50/45,00 a saca em Rio Verde – CIF. No Mato Grosso, preço ficou a R$ 40,00/42,00 a saca em Rondonópolis.

CHICAGO

* Os contratos com entrega em dezembro de 2024 operam com avanço de 3,75 centavos, ou 0,91%, cotados a US$ 4,12 1/2 por bushel.

* O mercado é sustentado pelo avanço do petróleo em Nova York e pela forte desaceleração do dólar frente a outras moedas correntes, que aumenta a competitividade estadunidense no cenário exportador. O cereal também é impactado positivamente por um movimento de compras de barganha.

* Ontem (16), os contratos de milho com entrega em setembro de 2024 fecharam a US$ 3,95 3/4 por bushel, alta de 5,25 centavos de dólar, ou 1,34%, em relação ao fechamento anterior. A posição dezembro de 2024 fechou a sessão a US$ 4,08 3/4 por bushel, avanço de 4,50 centavos de dólar, ou 1,11%, em relação ao fechamento anterior.

CÂMBIO

* O dólar comercial registra alta de 0,50%, em R$ 5,4555. O Dollar Index registra desvalorização de 0,51% a 103,74 pontos.

INDICADORES FINANCEIROS

* As principais bolsas da Ásia fecharam com preços altos. Xangai, -0,45%. Japão, -0,43%.

* As principais bolsas na Europa operam com índices fracos. Paris, -0,42%. Frankfurt, -0,47%. Londres, + 0,09%.

* O petróleo opera em alta. Agosto do WTI em NY: US$ 81,59 o barril (+1,02%).

AGENDA

– EUA: A produção industrial e a capacidade utilizada nos Estados Unidos em junho serão divulgadas às 10h15 pelo Federal Reserve.

– EUA: A posição dos estoques de petróleo até sexta-feira da semana passada será publicada às 11h30 pelo Departamento de Energia (DoE).

– EUA: O Livro Bege, um relatório da atual situação econômica dos principais distritos norte-americanos, será divulgado pelo Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) às 15h.

– Japão: O saldo da balança comercial de junho será publicado às 20h50 pelo ministério das Finanças.

—–Quinta-feira (18/07)

– Reino Unido: A taxa de desemprego de maio será publicada às 3h pelo departamento de estatísticas.

– Eurozona: A decisão de política monetária será publicada às 9h15 pelo BCE.

– Exportações semanais de grãos dos EUA – USDA, 9h30.

– Dados de desenvolvimento das lavouras argentinas – Bolsa de Cereais de Buenos Aires, 15hs.

– Dados de desenvolvimento das lavouras no RS – Emater, na parte da tarde.

– Relatório de condições das lavouras da Argentina – Ministério da Agricultura, na parte da tarde.

– Japão: A leitura do índice de preços ao consumidor de junho será publicada às 20h30 pelo departamento de estatísticas.

—–Sexta-feira (19/07)

– Alemanha: A leitura do índice de preços ao produtor de junho será publicada às 3h pelo Destatis.

– Dados de evolução das lavouras do Mato Grosso – IMEA, 16h.

Pedro Carneiro (pedro.carneiro@safras.com.br) / Safras News

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