Mercado brasileiro de milho deve ter dia de postura retraída nos negócios

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O mercado brasileiro de milho deve ter uma quarta-feira de postura retraída na comercialização, impedindo um avanço significativo nas negociações. As cotações devem seguir caindo no âmbito doméstico, seguindo o contexto internacional da desvalorização do dólar frente ao dólar e do recuo na Bolsa de Mercadorias de Chicago.

O mercado brasileiro de milho teve um dia mais fraco de negócios, com a desvalorização do dólar travando o comércio, com preços mais baixos nos portos. Já nas principais regiões produtoras, o dia foi de preços relativamente estáveis, com produtor retendo oferta, segundo informações da Consultoria Safras & Mercado.

  No Porto de Santos, o preço ficou entre R$ 62,50/65,00 (compra/venda) a saca (CIF). Já no Porto de Paranaguá, cotação entre R$ 62,00/64,50 (compra/venda) a saca.

    No Paraná, a cotação ficou em R$ 57,00/58,50 (compra/venda) a saca em Cascavel. Em São Paulo, preço de R$ 55,00/57,00 na Mogiana. Em Campinas CIF, preço de R$ 63,00/65,00 a saca.

    No Rio Grande do Sul, preço ficou em R$ 64,50/66,00 a saca em Erechim. Em Minas Gerais, preço em R$ 53,00/55,00 a saca em Uberlândia. Em Goiás, preço esteve em R$ 49,00/50,00 a saca em Rio Verde – CIF. No Mato Grosso, preço ficou a R$ 46,00/48,00 a saca em Rondonópolis.

CHICAGO

* Os contratos com entrega em dezembro de 2024 operam com recuo de 3,00 centavos, ou 0,74%, cotados a US$ 4,02 1/4 por bushel.

* O mercado foi pressionado por uma expectativa de maior oferta nos Estados Unidos, com analistas estimando uma produção recorde do cereal no país. Além disso, as condições climáticas favoráveis para as lavouras estadunidenses e a aceleração do dólar frente a outras moedas correntes complementaram o quadro negativo.

* Ontem (6), os contratos de milho com entrega em setembro de 2024 fecharam a US$ 3,88 3/4 por bushel, baixa de 2,00 centavos de dólar, ou 0,51%, em relação ao fechamento anterior. A posição dezembro de 2024 fechou a sessão a US$ 4,05 1/4 por bushel, recuo de 1,75 centavo de dólar, ou 0,42%, em relação ao fechamento anterior.

CÂMBIO

* O dólar comercial opera com baixa de 0,78%, cotado a R$ 5,6145. O dollar index (DXY) opera com valorização de 0,18% a 103,16 pontos.

INDICADORES FINANCEIROS

* As principais bolsas da Ásia fecharam altos. Xangai, + 0,09%. Em Tóquio, + 1,19%.

* As principais bolsas na Europa operam com índices firmes. Paris, + 1,58%; Frankfurt, + 1,41% e Londres, + 1,35%.

* O petróleo registra cotações mais altas. O WTI para setembro sobe 2,02% a US$ 74,68 o barril.

AGENDA

– EUA: A posição dos estoques de petróleo até sexta-feira da semana passada será publicada às 11h30 pelo Departamento de Energia (DoE).

– Resultado financeiro do Minerva, no final do dia.

—–Quinta-feira (8/08)

– Exportações semanais de grãos dos EUA – USDA, 9h30.

– Dados de desenvolvimento das lavouras argentinas – Bolsa de Cereais de Buenos Aires, 15hs.

– Dados de desenvolvimento das lavouras no RS – Emater, na parte da tarde.

– Relatório de condições das lavouras da Argentina – Ministério da Agricultura, na parte da tarde.

– China: A leitura do índice de preços ao consumidor de julho será publicada às 22h30 pelo departamento de estatísticas.

– China: A leitura do índice de preços ao produtor de julho será publicada às 22h30 pelo departamento de estatísticas.

– Resultado financeiro da Petrobras, no final do dia.

—–Sexta-feira (9/08)

– Alemanha: A leitura revisada do índice de preços ao consumidor de julho será publicada às 3h pelo Destatis.

– O IBGE divulga, às 9h, o IPCA e INPC referentes a julho.

– Dados de evolução das lavouras do Mato Grosso – IMEA, 16h.

Pedro Carneiro (pedro.carneiro@safras.com.br) / Safras News

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