Porto Alegre, 13 de junho de 2024 – O mercado brasileiro de milho deve ter uma quinta-feira de cotações estáveis e negociações travadas. Ainda com impasse em relação aos preços, os agentes avaliam os principais formadores para uma maior evolução dos negócios. Ainda há tranquilidade por parte dos consumidores, enquanto os produtores seguem cautelosos para evoluir a fixação de oferta. No cenário internacional, a Bolsa de Mercadorias de Chicago opera em alta. O dólar, por sua vez, cai frente ao real.
O mercado de milho continuou travado nesta quarta-feira no Brasil, registrando preços estáveis, com consumidores e produtores adotando postura cautelosa nas negociações. Por um lado, os consumidores mostram tranquilidade em relação ao nível de estoque e apostam em quedas nos preços em breve por conta da safrinha. Por outro lado, os produtores estão mais retraídos na fixação, avaliando o forte movimento do dólar, que chegou a ultrapassar a casa dos R$ 5,40 durante o período da manhã.
No Porto de Santos, o preço ficou entre R$ 63,00/65,00 (compra/venda) a saca (CIF). Já no Porto de Paranaguá, cotação entre R$ 62,50/65,00 (compra/venda) a saca.
No Paraná, a cotação ficou em R$ 54,00/56,00 (compra/venda) a saca em Cascavel. Em São Paulo, preço de R$ 55,00/60,00 na Mogiana. Em Campinas CIF, preço de R$ 61,00/64,00 a saca.
No Rio Grande do Sul, preço ficou em R$ 64,00/65,50 a saca em Erechim. Em Minas Gerais, preço em R$ 53,00/54,00 a saca em Uberlândia. Em Goiás, preço esteve em R$ 48,00/50,00 a saca em Rio Verde – CIF. No Mato Grosso, preço ficou a R$ 41,00/43,00 a saca em Rondonópolis.
CHICAGO
* Os contratos com entrega em julho estão cotados a US$ 4,58 1/2 por bushel, alta de 4,25 centavos de dólar, ou 0,93%, em relação ao fechamento anterior.
* O mercado estende os ganhos da quarta-feira, à medida que os investidores reagem ao corte nos estoques globais indicado no relatório de oferta e demanda de junho do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). Também sustenta o cereal a seca prolongada no México que deverá prejudicar novamente as colheitas este ano, de acordo com estimativas do governo, uma vez que as condições climáticas adversas poderão levar o país a depender de mais importações de milho estadunidense.
* Ontem (12), os contratos de milho com entrega em julho fecharam a US$ 4,54 1/4 por bushel, alta de 4,75 centavos de dólar, ou 1,05%, em relação ao fechamento anterior. A posição setembro de 2024 fechou a sessão a US$ 4,56 3/4 por bushel, ganho de 3,00 centavos, ou 0,66%, em relação ao fechamento anterior.
CÂMBIO
* O dólar comercial registra baixa de 0,04%, em R$ 5,4028. O Dollar Index registra valorização de 0,22% a 104,88 pontos.
INDICADORES FINANCEIROS
* As principais bolsas da Ásia fecharam com preços fracos. Xangai, -0,28%. Japão, -0,40%.
* As principais bolsas na Europa operam com índices baixos. Paris, -1,13%. Frankfurt, -1,09%. Londres, -0,33%.
* O petróleo opera em baixa. Julho do WTI em NY: US$ 78,14 o barril (-0,45%).
AGENDA
– Dados de desenvolvimento das lavouras argentinas – Bolsa de Cereais de Buenos Aires, 15hs.
– Relatório de condições das lavouras da Argentina – Ministério da Agricultura, na parte da tarde.
– Dados sobre o desenvolvimento das lavouras no RS – Emater, na parte da tarde.
—–Sexta-feira (14/06)
– Japão: A decisão de política monetária será publicada à meia-noite pelo BOJ.
– Japão: A leitura revisada da produção industrial de abril será publicada à 1h30 pelo ministério da Economia, Comércio e Indústria.
– Eurozona: O saldo da balança comercial de abril será publicado às 6h pelo Eurostat.
– O BC divulga, às 9h o IBC-Br referente a abril.
– EUA: O número de empregos criados ou perdidos pela economia (payroll) e a taxa de desemprego referentes a maio serão publicados às 9h30 pelo Departamento do Trabalho.
– EUA: Os preços de importação e exportação de maio serão publicados às 9h30 pelo Departamento do Trabalho.
– EUA: A leitura preliminar do índice Michigan/Reuters de sentimento do consumidor de junho será publicada às 11h pela Universidade de Michigan e pela Thomson Reuters.
– Dados de evolução das lavouras do Mato Grosso – IMEA, 16h.
Pedro Carneiro (pedro.carneiro@safras.com.br) / Safras News
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