Porto Alegre, 10 de janeiro de 2025 – Com movimentações discretas, o mercado interno de arroz reflete, na demanda, os efeitos do típico período de recessos de janeiro. Segundo o analista de Safras & Mercado, Evandro Oliveira, apesar disso, há uma expectativa de recuperação nas compras mensais ao longo das próximas semanas, à medida que as indústrias voltam gradualmente às atividades, o que pode aumentar a presença de compradores no mercado.
No Rio Grande do Sul, os preços permanecem entre R$ 94,50 na região central e R$ 105,00 nas áreas das planícies, mostrando relativa estabilidade em um ambiente de baixa movimentação. “Com a chegada de uma nova safra e a perspectiva de uma oferta robusta, o setor enfrenta o desafio de transformar essa produção em produtos acessíveis ao consumidor final, enquanto busca assegurar retornos justos para a indústria e para os agricultores. Este equilíbrio é essencial para manter a sustentabilidade e a lucratividade em todos os segmentos da cadeia produtiva”, disse.
Oliveira explica que o mercado externo desponta como peça-chave nesse contexto, especialmente com o dólar valorizado, que fortalece a competitividade do arroz brasileiro no cenário internacional. “A qualidade do produto nacional, já reconhecida globalmente, abre espaço para que as exportações desempenhem um papel crucial no ajuste entre oferta e demanda”, analisou.
O especialista considera que aproveitar estas oportunidades internacionais será essencial para manter a estabilidade nos preços internos e melhorar as margens em toda a cadeia produtiva.
Exportações
No acumulado da temporada 2024/25 (março/24 a janeiro/25), os registros de exportações de arroz (base casca) atingiram 1,093 milhão de toneladas, 11,07% abaixo das 1,214 milhão de toneladas registradas no mesmo período de 2023/24. O line-up mais recente indicou embarque de 55,63 mil toneladas, em princípio do casca e ainda sem destino revelado. Aproximadamente metade desse volume corresponde a negócios fechados no final de 2024.
Assim sendo, a média da saca de arroz no Rio Grande do Sul (58/62% de grãos inteiros e pagamento à vista) encerrou cotada a R$ 99,85, queda de 1,03% em relação à semana anterior. Em comparação ao mesmo período do mês passado houve um recuo de 2,28% e 22,87% inferior ao mesmo período de 2023. Em São Sepé, na Depressão Central gaúcha, indicações entre R$ 90,00 e R$ 99,00 por saca de 50kg. Já em Cuiabá, no estado do Mato Grosso, cotações entre R$ 118,00 e R$ 132,00 por saca de 60kg CIF.
Gabriel Nascimento (gabriel.antunes@safras.com.br) / Safras News
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