Porto Alegre, 2 de agosto de 2024 – O mercado brasileiro de arroz encerra o mês de julho com preços firmes e lentidão nos negócios, refletido na extensa queda de braço entre compradores e vendedores.
Conforme o analista e consultor de Safras & Mercado, Evandro Oliveira, os preços do cereal, que se encontram entre R$ 115,00 e R$ 120,00 por saca de 50 quilos nas principais regiões arrozeiras do estado gaúcho, estão pressionando as margens de lucro das unidades de beneficiamento e criando dificuldades na transmissão de preços ao longo da cadeia produtiva.
Vendedores, por sua vez, adotam estratégias distintas: enquanto alguns restringem suas ofertas, outros buscam negociar no mercado à vista a preços elevados, na expectativa de melhores condições futuras.
A média da saca de arroz no Rio Grande do Sul (58/62% de grãos inteiros e pagamento à vista) encerrou o dia 31 de julho cotada a R$ 117,09. Em comparação ao mesmo período do mês passado, havia uma alta de 2,71%. E um aumento de 33,66% quando comparado ao mesmo período de 2023.
No cenário internacional, destaque para a produção de arroz beneficiado da Índia, que está estimada em 138 milhões de toneladas no ano comercial 2024/25 (que inicia em outubro de 2024), ante 137,000 milhões no período anterior. As informações são do Gain Report, do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). A área está prevista em 48,5 milhões de hectares, ante 47,59 milhões no período anterior.
As exportações do país foram projetadas em 18 milhões de toneladas beneficiadas para 2024/25, ante 16 milhões no período anterior. O consumo doméstico deve atingir 120 milhões de toneladas beneficiadas, ante 117,50 milhões de toneladas em 2023/2024. Os estoques finais foram previstos em 38,5 milhões de toneladas para 2024/2025, mesmo patamar temporada anterior.
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Rodrigo Ramos/ Agência Safras News
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