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Março registra negócios moderados para o algodão, com indústria local operando de forma restrita

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Porto Alegre, 28 de março de 2025 – Em março, o mercado brasileiro de algodão se distanciou dos referenciais internacionais. O comportamento dos compradores foi mais cauteloso, com algumas tradings demonstrando interesse pontual para a safra de 2026. A indústria local operou de maneira bem restrita, com um interesse tímido em compras para entrega em até 30 dias. De maneira geral, o volume de negociação foi moderado, informou a Safras Consultoria.

Os preços do algodão no mercado doméstico apresentaram queda durante o mês. Na quinta-feira (27), o preço da pluma no CIF de São Paulo estava em torno de R$ 4,18 por libra-peso, o que representou uma desvalorização de 0,48% em relação à quinta-feira da semana anterior (20), quando o valor era de R$ 4,21 por libra-peso. Em comparação com o mesmo período do mês passado, quando o preço estava em R$ 4,19, a redução foi de 0,24%.

Enquanto em Rondonópolis, no Mato Grosso, a pluma subiu 0,81%, negociada a R$ 3,99 por libra-peso, o que corresponde a R$ 132,05 por arroba. Na comparação com quinta-feira (20), quando trocava de mãos a R$ 4,01 por libra-peso (R$ 132,72 por arroba), houve desvalorização de 0,49%. E neste mesmo momento de um mês atrás, a pluma também caiu 0,15%, cotada a R$ 4,00 por libra-peso (R$ 132,15 por arroba).

Preços dos coprodutos em MT – Imea

Ainda mantendo tendências altistas, o preço do caroço de algodão disponível exibiu valorização de 0,54% na última semana em Mato Grosso, ficando precificado na média de R$ 1.288,29/t, o maior valor semanal do coproduto desde janeiro/23. No mesmo sentido, a torta de algodão também apresentou alta, com acréscimo de 0,58% no comparativo semanal, cotada na média de R$ 1.161,41/t.

Esse cenário é reflexo da limitação da oferta dos coprodutos, visto que a comercialização da safra 23/24 já atingiu, até fevereiro/25, 92,73% da produção. Com isso, demandantes com mais necessidade de aquisição dos coprodutos acabam ficando sujeitos a preços mais altos pedidos pelos vendedores que ainda possuem volume disponível.

Por fim, este cenário deve perdurar pelo menos até o início da colheita da safra 24/25, uma vez que o aumento da oferta dos produtos no mercado tende a pressionar as cotações. As informações partem do Imea.

Sara Lane – sara.silva@safras.com.br (Safras News)

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