Porto Alegre, 17 de janeiro de 2024 – A inflação continuará sua trajetória de queda este ano, com os aumentos de preços desacelerando ainda mais ao longo de 2024, de acordo com o Livro Bege – relatório do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) sobre as condições econômicas das 12 principais regiões do país.
“As empresas na maioria dos distritos citaram exemplos de preços de insumos estáveis ou em queda, especialmente nos setores industriais e de construção civil, e mais descontos por parte das concessionárias de automóveis”, aponta o relatório. “Os distritos também observaram que o aumento da sensibilidade aos preços ao consumidor forçou os varejistas a reduzir suas margens de lucro e a pressionar os esforços de seus fornecedores para aumentar os preços”.
ATIVIDADE ECONÔMICA
Enquanto isso, o relatório mostrou que a atividade econômica também se manteve estável, com “pouca ou nenhuma alteração” nos últimos meses de 2023, embora “a maioria dos distritos tenha indicado que as expectativas das suas empresas para o crescimento futuro eram positivas, tinham melhorado, ou ambas”.
“Os consumidores deram algum alívio sazonal durante os feriados, atendendo às expectativas na maioria dos Distritos e superando as expectativas em três Distritos”, diz o Livro Bege. “Vários distritos notaram o aumento das viagens de lazer, e um contato turístico descreveu a cidade de Nova York como movimentada. Contatos de quase todos os distritos relataram quedas na atividade manufatureira. Os distritos continuaram a notar que as altas taxas de juros estavam limitando as vendas de automóveis e negócios imobiliários”, acrescenta.
EMPREGO
No mercado de trabalho, as empresas americanas relataram “pouca ou nenhuma mudança líquida nos níveis gerais de emprego”. No entanto, “quase todos os distritos citaram um ou mais sinais de um mercado de trabalho arrefecido, como maiores grupos de candidatos, menores taxas de rotatividade, contratações mais seletivas pelas empresas e um alívio das pressões salariais”.
“Quase todos os distritos citaram um ou mais sinais de um mercado de trabalho aquecido, como maiores grupos de candidatos, menores taxas de rotatividade, contratações mais seletivas pelas empresas e alívio das pressões salariais”, mostra o relatório. As informações partem da Agência CMA.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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